A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), em articulação com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam), iniciou, nesta quarta-feira, 26/7, uma qualificação direcionada aos profissionais que atuam de triagem neonatal, o chamado “teste do pezinho”.
A oficina, que será concluída na quinta-feira, 27/7, está sendo realizada no auditório da FHemoam, tem o objetivo de qualificar os profissionais para que a oferta do teste seja ampliada nas unidades de saúde da Semsa. Atualmente, a coleta do exame é realizada em 44 unidades da atenção primária e a perspectiva é de que o exame seja realizado por mais 23 estabelecimentos de saúde, totalizando 67 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ofertando o teste.
A enfermeira Janaína Sá Terra, chefe do Núcleo de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, uma das coordenadoras da oficina, pontuou que a capacitação representa um importante avanço na oferta do serviço, que é essencial para identificar condições graves como hemoglobinopatias e doenças endócrinas e metabólicas.
“O teste do pezinho é fundamental para que a intervenção da saúde ocorra em tempo oportuno, porque ele identifica condições que podem comprometer a vida da criança de forma precoce. Ampliar a oferta desse serviço é possibilitar que a criança tenha seu desenvolvimento garantido com o menor impacto possível, quando uma doença é identificada”, frisou.
A oficina teve uma adesão boa por parte dos profissionais de saúde. No total, 162 servidores estão participando das atividades, dos quais 106 são técnicos de enfermagem, enfermeiros e técnicos em patologia clínica da rede de atenção básica, e os outros 62 são profissionais de saúde que atuam na SES-AM.
O teste do pezinho é um procedimento que deve ser realizado depois de 48 horas do nascimento da criança. No entanto, se o exame não for realizado antes da alta da mãe, poderá ser feito até 28 dias de vida.
A técnica em enfermagem Maria Leila Trajano, da UBS Nilton Lins, salientou que a oficina é uma oportunidade para garantir maior segurança no momento da realização do procedimento na unidade de saúde.
“Estou muito feliz em poder participar porque esse trabalho é essencial para que a criança tenha o tratamento adequado, no tempo certo e tenha a oportunidade de crescer com saúde”.
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Texto – Tânia Brandão / Semsa
Fotos – Graziela Praia / Semsa