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Sindicato dos Transportes Especiais faz manifestação contra ‘transportes piratas’ na zona leste

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A manifestação gerou um intenso engarrafamento na manhã desta sexta-feira (28)

Uma manifestação contra “transporte pirata” tomou conta da avenida Grande Circular, na Zona Leste de Manaus, na manhã desta sexta-feira (28). Motoristas de transporte especial fecharam uma parte da avenida com veículos e faixas pedindo o “fim da pirataria” na categoria que presta serviços às empresas da Zona Franca de Manaus.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Transportes Especiais (Sindespecial), Valdemir Santana, a categoria cobra o fim da irregularidade na contração de transportes especiais que não são regularizados para prestar os serviços.
“Os empresários preferem contratar empresas que não tem seguro, empresas ‘piratas’ porque é mais barato para os trabalhadores andarem, correndo [o risco de] assaltos e outras coisas mais. Estamos alertando a prefeitura e o governo do Estado sobre essa pirataria. Algo totalmente um irregular, um negócio complicado que traz riscos aos trabalhadores. Ninguém sabe o nível de pirataria que tem esses ônibus. Queremos que as empresas façam o transporte especial para os trabalhos de forma regularizada. Como a lei manda”, declarou o presidente da categoria laboral.
Valdemir Santana destacou ainda que a paralisação é apenas o começo do movimento da categoria que pede a fiscalização e o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) firmada entre os sindicatos laboral e patronal. Apesar de descartar uma possível greve, o presidente não descartou novas paralisações. 
“É só o início do processo todo. Na semana que vem o sindicato vai está cobrando para fechar a Convenção Coletiva. Se não fechar, o Distrito todo vai parar. O Distrito Industrial vai faturar R$ 300 bilhões e fazer essa miséria para com a parte do transporte coletivo? Com uma alimentação péssima de algumas empresas. Quanto mais eles [empresas] faturam? mais querem massacrar a classe trabalhadora”, declarou Santana.
Segundo dados do Sindespecial, de aproximadamente 2 mil veículos que prestam serviços de transporte especial para o Polo Industrial de Manaus, 30% deles são “piratas”.

 O que diz a prefeitura

 Em nota, a Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), informou que realiza periodicamente operações voltadas à fiscalização do transporte especial, com foco na área do Distrito Industrial.
O IMMU reforçou também que 92 empresas estão cadastradas de forma regular no sistema do instituto, disponibilizando um total de 2.361 veículos aptos a executarem o serviço de transporte coletivo de passageiros por fretamento.
 
“Ao contratar a empresa de transporte especial, o IMMU reforça que o contratante deve procurar empresas que estejam com a documentação em dia e de acordo com a Lei 1.958, de 2014, que regulamenta o exercício da função no município de Manaus”, descreve a nota.

 (Foto: Reprodução TV A CRÍTICA)

Por Lucas Vasconcelos / acritica

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