Tiago de Lima Ribeiro, de 21 anos, era quem utilizava a BMW, que estava no nome da mãe e passou por modificações para aumentar potência e ronco do motor
As investigações e perícias realizadas nos últimos dez dias indicaram, além da causa da morte dos quatro jovens em uma BMW na rodoviária de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de SC, informações importantes sobre o caso.
Uma delas é de que a mãe de uma das vítimas teria “emprestado o nome” para a documentação do carro em que as vítimas estavam.De acordo com o delegado Vicente Soares, da DIC de Balneário Camboriú, o “real proprietário” do veículo era Tiago de Lima Ribeiro, de 21 anos, um dos quatro mortos na tragédia.
A BMW somente estava no nome da mãe dele, mas ela não faria uso ou tomava decisões acerca do carro, explica Vicente. “O veículo apenas estava registrado no nome dela. Ela não tinha nenhuma ingerência sobre o carro”, aponta.
O veículo passou por diversas modificações para dar mais potência e também aumentar o ronco do motor. De acordo com as investigações, foram essas alterações que provocaram o vazamento de monóxido de carbono, que provocou as mortes.
Coletiva esclareceu investigações em caso das mortes em BMW
Nesta sexta-feira (12), uma coletiva de imprensa foi realizada na sede da Secretaria de Segurança Pública, em Florianópolis, com participação, além de representantes da secretaria, das Polícias Científica e Civil, e da Superintendência de Urgência e Emergência da Secretaria da Saúde.
Durante a coletiva, foi informado que os exames mecânicos revelaram adulterações no veículo, incluindo alterações no catalisador, uma tubulação inadequada ligada ao escapamento, modificações na parte média do escapamento para gerar mais ruídos, alterações no silenciador e a presença de um chip de potência.
Fonte: R7.COM