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Páscoa consciente: veterinária orienta sobre não dar chocolate para cães e gatos 

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Com a chegada da Páscoa, o consumo de chocolate aumenta, e, consequentemente, a procura por ovos, barras, bombons e produtos relacionados a essa data. Mas é preciso ser consciente de que essas guloseimas são feitas para o consumo humano e não para os animais. 

Vários itens utilizados na alimentação dos seres humanos podem oferecer risco para a saúde dos animais e não devem fazer parte de suas respectivas dietas. Como exemplo, podemos citar o chocolate, que é produzido a partir do cacau e possui em sua composição carboidratos, sais minerais, vitaminas e compostos orgânicos. Tais substâncias são consideradas estimulantes das funções orgânicas e prejudiciais aos pets, como explica a docente do curso de veterinária da Wyden, Jessica Bandeira. 

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“Para cães, o chocolate oferece riscos para a saúde, podendo causar quadros de intoxicação que podem resultar, em casos mais graves, até a morte dos animais. Isso ocorre devido aos elevados níveis de metilxantinas presentes no chocolate, principalmente a teobromina, considerada a mais perigosa para os cães. As metilxantinas são absorvidas no estômago e no intestino do animal e distribuídas por todo o corpo, onde conseguem atravessar as barreiras placentárias e hematoencefálica com facilidade”, afirma.  

A veterinária também ressalta a sensibilidade dos cães quanto às substâncias presentes no chocolate e o quanto pode ser fatal o consumo mesmo em uma quantidade pequena.  

“Os cães são mais sensíveis à intoxicação por metilxantinas por apresentarem uma redução na velocidade de eliminação destas substâncias do organismo em comparação à outras espécies. Em relação a quantidade de chocolate ingerida, 60 g de chocolate ao leite por kg de peso vivo pode ser potencialmente letal”, destaca Bandeira, que também comenta sobre os sintomas, a prevenção e o diagnóstico em casos de intoxicação dos pets.  

Segundo a docente, os principais sinais clínicos em animais intoxicados são: diarreia, vômito, hiperatividade, tremores, apatia, taquicardia, hipertermia, dor abdominal, poliúria, taquipneia, arritmias cardíacas, convulsões e desidratação. O diagnóstico e o tratamento da intoxicação, de acordo com ele, devem ser realizados por um médico veterinário capacitado. 

“A prevenção da intoxicação é de grande importância para evitar este agravo à saúde dos animais e consiste em não oferecer o chocolate para os cães, evitar o acesso dos animais ao alimento e conscientização dos tutores sobre os riscos destas substâncias para o organismo dos animais”, conclui

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