Bloco acontece no dia 15 de fevereiro e conta ainda com Couro Velho, Uendel Pinheiro e DJ Carol Amaral
Em 2025, o Cauxi Eletrizado volta para a Arena da Amazônia e recebe a Mundo Livre S/A, banda pernambucana com 40 anos de carreira e um dos principais nomes do manguebeat. A 13ª edição do bloco que tem como anfitriões Alaídenegão, Cabocrioulo e Os Tucumanus acontece no dia 15 de fevereiro, a partir das 17h, e tem ainda Couro Velho, Uendel Pinheiro e DJ Carol Amaral. O primeiro lote de ingressos antecipados está disponível por R$ 50, no perfil do bloco no Instagram (@cauxieletrizado).
“Mais uma vez o bloco faz uma conexão com Recife, através da Mundo Livre S/A, que vem com o show de 30 anos de ‘Samba Esquema Noise’, trabalho que é um marco na música nacional e referência para as bandas que compõem o Cauxi Eletrizado”, afirma Davi Escobar, produtor cultural e um dos coordenadores do evento.
Segundo o produtor cultural Rafael Ângelo, também vocalista e guitarrista da Alaídenegão, a edição foi pensada em cima do samba, desde as atrações até o repertório da banda oficial.
“O Miltinho, da Cabocrioulo, trouxe a proposta para acrescentar mais percussão, mais músicos e clássicos do samba para o show da banda Cauxi Eletrizado, que tem marchinhas tradicionais, frevos, paródias e músicas próprias”, destaca o organizador. “Nossa essência é a releitura e a memória dos antigos blocos de Carnaval”.
Show comemorativo
Formada por Fred Zero Quatro (voz, cavaco, violão e guitarra), Xef Tony (bateria e voz), Leo D (teclado), Pedro Diniz (baixo) e Pedro Santana (percussão), a Mundo Livre S/A está na estrada com o show comemorativo desde o segundo semestre de 2024. A banda revisita as 13 faixas de “Samba Esquema Noise”, entre os sucessos estão “A Bola do Jogo”, “Musa da Ilha Grande”, “Livre Iniciativa” e “Rios, Pontes & Overdrives”, mas os pernambucanos também fazem uma viagem por toda a sua discografia.
O álbum que mistura samba, rock, punk, pop, ska, reggae e ritmos regionais foi lançado em 1994 e o título faz referência ao “Samba Esquema Novo”, de Jorge Ben Jor, de 1963. O projeto, produzido por Charles Gavin, do Titãs, e Carlos Eduardo Miranda, foi aclamado pela crítica por sua inovação e criatividade.
O manguebeat surgiu em Recife, em 1991, em um contexto de renovação cultural que teve como idealizadores Chico Science, Fred Zero Quatro, Mabuse, Héder Aragão e Renato L. O movimento trouxe elementos da cultura regional de Pernambuco, como o maracatu, o coco e a ciranda, e da cultura pop, hip-hop e rock.
A última vez que a Mundo Livre esteve em Manaus foi em 2011, quando dividiu a noite com nomes como Cabocrioulo, Márcia Novo, Maracatu Eco da Sapopema e MC Fino.
Cauxi Eletrizado
O bloco é inspirado no Quanta Ladeira, bloco conhecido em Pernambuco por fazer versões irreverentes de músicas famosas e reunir artistas de diferentes bandas no Carnaval.
O Cauxi Eletrizado trouxe para a capital amazonense nomes como Otto, Gang do Eletro, Uaná System, Juca Culatra e Wanderley Andrade.
A festa, que nasceu em 2012 no Acariquara numa Segunda-feira Gorda de Carnaval, já passou por lugares como Assinpa (Associação dos Servidores do Inpa), Assua (Associação dos Servidores da Universidade Federal do Amazonas), Clube do Trabalhador e volta agora para a Arena da Amazônia.