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Fabricação de cloroquina só será retomada em junho, diz ministro

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Chefe da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirma que Forças Armadas dependem de insumos importados para produzir mais 1,7 mi de comprimidos

Após entregar um lote de 1,25 milhão de comprimidos de hidroxicloroquina ao Ministério da Saúde, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército aguarda a chegada de matéria-prima importada da Índia para retomar a produção. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou à Record TV nesta terça-feira (19) que isso deve ocorrer em junho.

“A Índia é a principal produtora de insumos na área de farmácia. […] Sem insumo é impossível a fabricação. Mas eu acredito que [com] a normalização dos insumos que estão adquiridos chegando no final de maio, no máximo no início de junho, nós possamos continuar a fabricar.”

Segundo Azevedo e Silva, o laboratório das Forças Armadas têm capacidade de produzir mais 1,7 milhão de comprimidos do medicamento — defendido pelo governo para o combate à covid-19.

“Nós devemos reiniciar isso aí, mas atendendo a pedidos”, acrescentou.

Já o Ministério da Defesa afirma que todos os medicamentos produzidos pelo Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército, sob demanda do Ministério da Saúde, são distribuídos às Secretarias Estaduais de Saúde e ao Estoque Regulador.

A cloroquina como forma de combate à covid-19 entrou nas prioridades do governo nos últimos dias, após o presidente Jair Bolsonaro anunciar que o Ministério da Saúde lançaria novas diretrizes, ampliando o uso do medicamento para casos leves.

A diretriz, no entanto, não encontra respaldo em entidades médicas de especialização. Um documento divulgado na segunda-feira (18) pela Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), ABI (Associação Brasileira de Infectologia) e pela SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) sugere “não utilizar hidroxicloroquina ou cloroquina de rotina no tratamento da covid-19”.

A Sociedade Brasileira de Imunologia também emitiu nota contraindicando o uso da hidroxicloroquina como tratamento padrão da doença causada pelo novo coronavírus.

“Baseados nas evidências atuais que avaliaram a utilização da hidroxicloroquina para a terapêutica da covid-19, a Sociedade Brasileira de Imunologia conclui que ainda é precoce a recomendação de uso deste medicamento na covid-19, visto que diferentes estudos mostram não haver benefícios para os pacientes que utilizaram hidroxicloroquina. Além disto, trata-se de um medicamento com efeitos adversos graves que devem ser levados em consideração.”

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