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Voluntários Escoteiros se reinventam na Pandemia

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Quando falamos de escotismo temos em mente acampamentos, fogueiras e todo tipo de atividade ao ar livre que na atual situação global não é possível fazer.
Mas mesmo sendo uma instituição centenária, os Escoteiros do Brasil conseguiram, em pouco tempo, adaptar suas atividades para atender aos jovens que participam do Movimento Escoteiro.
Com o site escoteirosonline.com.br, várias atividades e desafios mantem o ritmo das atividades escoteiras aos seus participantes.
E não só para os jovens que participam, mas o escotismo tem conseguido superar barreiras até para os adultos voluntários.
Para ser voluntário no Movimento Escoteiro, são disponibilizados uma série de cursos, com o objetivo de auxiliar na formação do adulto para a aplicação do escotismo junto aos jovens. Esses cursos, em sua grande parte presenciais, possuíam algumas etapas em formato de Educação a Distância (EAD), mas sempre exigiram a presença dos voluntários em uma parte deles.
A Região Escoteira do Amazonas, de forma pioneira, resolveu lançar o primeiro Curso Avançado voltado dirigentes institucionais escoteiros totalmente em EAD. Esse curso, que tem uma duração de 4 semanas, com 4 encontros tele presenciais e demais tarefas a serem executadas em uma plataforma digital própria, foi concebido para ser aplicado de forma totalmente virtual. A iniciativa veio da necessidade de continuar com a formação dos adultos voluntários, o que com a pandemia não seria possível.
Após um planejamento por parte dos Escoteiros do Amazonas, a iniciativa começou a tomar forma e segundo o Diretor Presidente dos Escoteiros no Amazonas Cleudson Oliveira, o sucesso foi instantâneo: “Lançamos o
edital e abrimos as inscrições, e em menos de uma semana, já estávamos avaliando abrir novas vagas” e, completa o dirigente, “fechamos a turma com 50 inscritos, voluntários escoteiros de todo o Brasil estão participando, e ainda tivemos que infelizmente que deixar alguns em lista de espera”. Já o Coordenador Regional de Gestão de Adultos da Região Escoteira do Amazonas, Fernando Borges de Moraes, destaca que “a iniciativa somente foi possível graças ao empenho de voluntários do Amazonas somado ao apoio de voluntários instrutores de outras regiões do país, aos quais somos muito gratos. A tecnologia uniu o Brasil na iniciativa, com participantes de norte a sul!”.
Para o diretor do Curso, Paulo Kishi, de São Paulo, “mesmo com toda minha vivência de 49 anos de movimento escoteiro, diversos cursos dirigidos, essa também é uma experiência nova para mim, mas conseguimos reunir uma equipe diferenciada, que topou o desafio” e completa “neste domingo tivemos nosso primeiro encontro
telepresencial e foi um sucesso, pois todos estão motivados e aproveitando os conteúdos disponibilizados pela equipe do curso”, reforça o diretor.
Sendo essa primeira experiência bem sucedida nesse quesito, a Região já vislumbra novos cursos e novos desafios a serem superados.
Para saber mais dos escoteiros do Estado do Amazonas acesse: www.escoteirosdoamazonas.org.br/


Sobre o Escotismo
O Escotismo é o maior movimento educacional para jovens, com o suporte de adultos voluntários, que engaja milhões de jovens a serem cidadãos ativos e criarem impacto positivo nas comunidades em que vivem. A
Organização Mundial do Movimento Escoteiro é composta por mais de 50 milhões de escoteiros conectados por meio de uma fraternidade global que envolve Organizações Nacionais Escoteira em mais de 170 países. Foi
fundado em 1907, na Inglaterra, pelo ex-militar Robert Baden-Powell, o Movimento Escoteiro conta com a colaboração voluntária de jovens e adultos em prol da educação, tendo como principal característica o
envolvimento das famílias na rotina de aprendizado. O Movimento Escoteiro acredita que, por meio da preocupação com o próximo e com o meio ambiente é possível formar jovens empenhados em construir um
mundo melhor, mais justo e mais fraterno.


Escoteiros do Brasil
Foi criada em 1924 como uma associação sem fins lucrativos que desenvolve trabalhos de educação continuada de crianças e jovens, valorizando o equilíbrio ambiental e o desenvolvimento social na formação de cidadãosconscientes e atuantes. Conta com mais de 100 mil registrados em todo o país, dos quais 25 mil são voluntários
adultos. É reconhecida como de utilidade pública por meio do Decreto Federal nº 3.297/17 e como instituição de educação extraescolar pela Lei nº. 8.828/46. Para participar como jovem é preciso ter entre 6,5 e 21 anos. Essa faixa etária compreende quatro ramos distintos: lobinho (6,5 aos 10), escoteiro (11 aos 14), sênior (15 aos 17) e pioneiro (18 aos 21). A partir dos 21 anos a atuação se dá como adulto voluntário, sem limite de idade.

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Daly Ruiz

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