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Cuidados com a saúde no inverno amazônico

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Especialista de Enfermagem da UNINORTE explica como proteger-se do mofo nas paredes

Com a chegada do inverno amazônico, a preocupação com o mofo nas paredes das casas se intensifica. O aumento da umidade característica dessa estação pode favorecer o aparecimento de bolores nas superfícies, causando sérios riscos à saúde, especialmente quando estamos falando de locais fechados e mal ventilados. Em tempos de temperaturas mais baixas e alta umidade, é essencial adotar medidas preventivas para proteger a saúde e garantir que os moradores não sofram com as complicações causadas pela exposição ao mofo.

O mofo, ou fungos, se prolifera em ambientes úmidos e sombrios, podendo afetar não apenas a estrutura da casa, mas também as vias respiratórias, a pele e o sistema imunológico. Além de causar danos estéticos, as doenças como rinite alérgica, sinusite e até asma podem ser agravadas pela exposição contínua aos bolores, o que torna o cuidado com a saúde ainda mais necessário durante essa época do ano.

Segundo o professor de Enfermagem da UNINORTE, Igor Klismam, o mofo pode ser um verdadeiro vilão para a saúde, especialmente para aqueles que já possuem predisposição a doenças respiratórias. “Quando as esporas do mofo são inaladas, elas podem causar irritações nas vias respiratórias, desencadeando sintomas como tosse, falta de ar e coceira nos olhos”, explica o professor. “Além disso, em pessoas com histórico de alergias ou asma, a exposição pode agravar significativamente essas condições.”

O mofo também pode afetar a pele, causando irritações e coceiras, e em casos mais graves, pode até contribuir para o desenvolvimento de doenças mais sérias, como infecções respiratórias. Por isso, o alerta para o controle da umidade dentro de casa deve ser constante, principalmente em períodos de inverno com chuvas frequentes e temperaturas mais baixas.

Dicas essenciais para prevenir e combater o mofo

Para evitar que o mofo tome conta das paredes e prejudique a saúde, o especialista de Enfermagem da UNINORTE, recomenda uma série de cuidados simples, mas eficazes:

  1. Ventilação constante – Manter os ambientes bem ventilados é fundamental. “Mesmo no inverno, abrir as janelas por alguns minutos ao longo do dia pode ajudar a reduzir a umidade no ambiente”, afirma o professor. “Se possível, utilize ventiladores para ajudar a circulação do ar.”;
  2. Desumidificadores – Em áreas com grande acúmulo de umidade, como quartos e banheiros, o uso de desumidificadores pode ser uma excelente opção para controlar a umidade relativa do ar e evitar a formação de mofo nas paredes e tetos;
  3. Uso de produtos antimofo – Existem no mercado produtos específicos para prevenir o aparecimento de bolores. “Aplicar tintas ou sprays antifúngicos nas superfícies propensas ao mofo pode ser uma forma eficaz de prevenir o problema antes que ele se instale”, sugere Klismam;
  4. Cuidados com a limpeza – Quando o mofo já aparecer, a limpeza é essencial. “Usar uma solução de água sanitária diluída em água pode eliminar os fungos visíveis nas superfícies”, explica o professor. “No entanto, é importante usar máscara e luvas para evitar o contato direto com as esporas do mofo, que podem causar reações alérgicas.”
  5. Atenção à roupa de cama e roupas de uso diário – Durante o inverno, é comum que a umidade também atinja roupas de cama e roupas pessoais. “Evite deixar roupas molhadas por longos períodos dentro de casa. Quando possível, deixe-as secar ao ar livre ou em locais bem ventilados”, orienta Igor Klismam;
  6. Cuidado com os móveis – Não só as paredes são afetadas pelo mofo. “Móveis de madeira e estofados também podem acumular umidade e criar um ambiente propício para o desenvolvimento de fungos”, alerta o especialista. A recomendação é garantir que esses itens também recebam ventilação regular e, se necessário, a limpeza com produtos adequados.

Apesar das medidas preventivas, algumas pessoas podem desenvolver reações mais severas ao mofo, como crises alérgicas intensas ou dificuldades respiratórias e se os sintomas persistirem, é fundamental buscar ajuda médica, principalmente quem já tem histórico de doenças respiratórias, como asma ou rinite, deve procurar um médico para um acompanhamento adequado. E em casos graves, os fungos presentes no ambiente podem desencadear infecções pulmonares ou sinusite, que exigem tratamento especializado.

O inverno amazônico, com suas chuvas constantes e aumento da umidade, oferece as condições ideais para a proliferação do mofo. No entanto, com os cuidados adequados, é possível prevenir que o fungo cause danos à saúde e à estrutura da casa. 

Foto: Freepik

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