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Burnout parental: como a terapia pode ajudar mães que enfrentam esgotamento físico e emocional

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Síndrome ainda pouco conhecida no Brasil, afeta principalmente mulheres que acumulam tarefas em casa e no trabalho

O esgotamento físico e mental enfrentado por mães no desafio diário de equilibrar as demandas da maternidade com a vida profissional pode ser o início de um Burnout Parental. A síndrome, ainda pouco conhecida no Brasil, pode afetar profundamente o estado emocional das mulheres, prejudicar o vínculo com os filhos e gerar sentimento de culpa. Para a psicóloga Maria do Carmo Lopes, especialista em Saúde Mental, a terapia é uma das principais ferramentas de apoio.

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“Só em admitir que precisa de ajuda já é um grande passo. A terapia ajuda a identificar os fatores que causam o esgotamento e propõe estratégias para enfrentar a rotina”, explica.

Embora a síndrome esteja associada a qualquer pessoa que lide com a parentalidade, as mães são as mais impactadas. Isso porque, segundo Maria do Carmo, a sociedade ainda naturaliza a sobrecarga feminina. “Todos esperam que a mãe dê conta sozinha de parir, criar, educar, manter a casa e trabalhar. Isso leva a uma pressão silenciosa, que muitas vezes impede a busca por ajuda profissional”, alerta.

A psicóloga afirma que a terapia pode e deve ser considerada parte da rede de apoio que toda mulher precisa na maternidade. “É diferente do apoio familiar ou social. Na terapia, a mulher encontra um espaço seguro, com confidencialidade, onde pode expressar suas emoções sem julgamentos. Isso contribui para a redução do estresse e o fortalecimento da autoestima e da identidade”, afirma.

Segundo a especialista, os sinais de que a mulher chegou ao limite não devem ser ignorados, dentre eles estão alterações de sono, perda de apetite, mudanças bruscas de humor, ansiedade e sensação constante de desespero. Em casos assim, Maria do Carmo reforça que buscar ajuda profissional é essencial.

“Quando acolhidas, as mães se transformam. Elas passam a se comunicar melhor com os filhos e retomam o prazer de exercer a maternidade. A terapia é um recomeço possível e necessário”, conclui a psicóloga.

Maria do Carmo realiza atendimentos individuais e em grupo em sua clínica, localizada na Rua Nicolau da Silva, nº 25, bairro São Francisco.

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