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Dia dos Namorados: um alerta para as relações tóxicas

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Especialista em Psicologia da UNINORTE explica como identificar esse tipo de relação e pedir ajuda

O Dia dos Namorados, comemorado no dia 12 de junho, simboliza o afeto e a celebração do amor. No entanto, é essencial as mulheres estarem atentas a qualquer indício de abuso em suas relações para buscarem ajuda e se libertarem de relações prejudiciais. Organizações e profissionais de psicologia estão cada vez mais capacitados para apoiar quem enfrenta esse tipo de situação, garantindo que todas tenham o direito de viver em um ambiente de respeito, liberdade e segurança.

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De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cerca de 35% das mulheres brasileiras já relataram ter sido vítimas de algum tipo de violência no relacionamento. Este número reflete apenas os casos registrados, pois muitas ainda têm receio de denunciar devido ao medo de represálias ou por acharem que a situação pode ser resolvida sozinha.

No Brasil, as formas mais comuns de assédio no âmbito doméstico são: psicológico (manipulação mental para controlar as ações, os pensamentos e sentimentos da mulher); sexual (qualquer ato sexual sem consentimento, seja por pressão, coerção ou força) e mora (humilhação pública ou constante pressão emocional no ambiente doméstico, levando a mulher a se sentir diminuída e sem autoestima).

Em caso de qualquer tipo de violência, a mulher tem o direito de buscar ajuda. A principal recomendação é ir até uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), presente em várias capitais do país. Além disso, o número 180, da Central de Atendimento à Mulher, está disponível 24 horas por dia, oferecendo orientação e apoio.

Muitas mulheres se veem em situações delicadas, temendo que o parceiro descubra sua busca por ajuda. Para a responsável técnica da Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE, Alcilene Moreira, nesses casos, é importante buscar atendimento psicológico e utilizar canais de denúncia discretos. “Atualmente, há aplicativos e plataformas seguras para as vítimas denunciarem situações de abuso sem que o agressor perceba. Também é possível acessar a central de atendimento via WhatsApp, uma opção mais sigilosa”, orienta.

Além disso, organizações como o Instituto Maria da Penha e a Central de Atendimento à Mulher oferecem diversos recursos para auxiliar essas vítimas. Isso inclui apoios jurídico e psicológico, além de orientações sobre os direitos da mulher.

Para aquelas que estão vivendo ou já viveram um relacionamento tóxico, a psicologia tem um papel fundamental na recuperação. De acordo com Alcilene Moreira, a terapia pode ajudar as vítimas a entenderem o ocorrido na relação, reconstituindo sua autoestima e auxiliando na superação do trauma. “Essa é uma ferramenta crucial para a mulher conseguir resgatar sua confiança, elaborar o trauma e, principalmente, aprender a estabelecer relações mais saudáveis no futuro”, explica.

Ela ainda destaca que o processo terapêutico envolve a conscientização sobre o ciclo de violência, o entendimento das dinâmicas emocionais do abuso e, muitas vezes, o fortalecimento da mulher para ela tomar decisões assertivas sobre seu futuro.

Conheça a Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE

A Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE, localizada na Av. Getúlio Vargas, no Centro, oferece serviços como psicoterapia individual, escuta emergencial, psicodiagnóstico, ludoterapia e estimulação cognitiva para crianças a partir de sete anos e adultos de até 70 anos. Os atendimentos são realizados por profissionais especializados ou alunos supervisionados por professores, com um valor simbólico. Para agendamentos, interessados devem entrar em contato pelo WhatsApp (92) 3212-5169 ou diretamente na unidade.

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