A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, suspeita de mandar matar Laís de Oliveira Gomes Pereira, continua foragida e não pretende se entregar. A informação foi confirmada pelo delegado Robinson Gomes, da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Segundo o delegado, os advogados da suspeita comunicaram por mensagem que ela não tem intenção de se apresentar. Gabrielle é alvo de um mandado de prisão temporária de 30 dias, e sua fuga pode agravar a situação jurídica, levando à decretação da prisão preventiva.
A polícia realizou buscas em vários endereços ligados à suspeita, e o Disque Denúncia divulgou cartazes pedindo informações que levem à sua captura.
Crime motivado por disputa de guarda
Laís, de 25 anos, foi assassinada com um tiro na nuca no dia 4 de novembro, em Sepetiba, zona oeste do Rio. No momento do crime, ela empurrava o carrinho com o filho de 1 ano e 8 meses, que não foi atingido.
Os executores, Erick Santos Maria (condutor da moto) e Davi de Souza Malto (autor do disparo), confessaram o crime e estão presos. A investigação aponta que ambos receberam R$ 20 mil pela execução.
De acordo com o delegado Gomes, o crime foi motivado por obsessão e disputa de guarda da criança Alice, filha de Laís com o atual companheiro de Gabrielle.
“A mãe era um obstáculo para que Gabrielle tivesse a guarda plena. A investigação mostra uma fixação e comportamentos possessivos”, explicou.
Próximos passos
A Polícia Civil ainda busca outros dois suspeitos, que teriam atuado como intermediários na contratação dos assassinos. As diligências continuam para reunir provas financeiras e logísticas que confirmem o envolvimento da mandante.
Foto: Policia Civil RJ


