O céu noturno desta quinta-feira, 20 de novembro de 2025, é palco da fase da Lua nova. Nesta configuração, o satélite natural da Terra alinha-se com o Sol, tornando-o praticamente invisível a partir do nosso planeta.
Este fenômeno, que ocorre aproximadamente a cada 29,5 dias, marca o início de um novo ciclo lunar. Durante a fase nova, a Lua está posicionada entre a Terra e o Sol, recebendo a luz solar em sua face oposta à que vemos. Consequentemente, a face voltada para nós permanece na escuridão, impossibilitando sua observação a olho nu.
A Lua nova oferece uma oportunidade única para observadores do céu noturno, pois a ausência de luar intenso favorece a visualização de estrelas e outros objetos celestes de menor brilho. Em áreas com pouca poluição luminosa, é possível contemplar a beleza da Via Láctea e identificar constelações com maior clareza.
Para os entusiastas da astronomia, a fase da Lua nova é um momento propício para o uso de telescópios e binóculos, que permitem explorar as profundezas do universo e descobrir galáxias, nebulosas e aglomerados estelares.
Embora a Lua esteja “ausente” no céu noturno durante a fase nova, sua influência gravitacional continua a exercer efeitos sobre a Terra, especialmente nas marés oceânicas. As marés de sizígia, que ocorrem durante as fases de Lua nova e Lua cheia, são caracterizadas por maiores amplitudes, com marés altas mais altas e marés baixas mais baixas.
Após a Lua nova, o satélite natural começa a percorrer o ciclo crescente, tornando-se visível como um fino crescente no céu ocidental ao entardecer. A cada noite, a Lua aumenta gradualmente de tamanho, passando pelas fases crescente, quarto crescente e gibosa crescente, até atingir a plenitude na fase da Lua cheia.
Fonte: Uol


