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Aplicativo Sasi realizou 92 mil atendimentos durante pandemia no Amazonas

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Com nível de satisfação de excelência, usuários relatam sinais e sintomas de Covid-19 e podem receber acolhimento psicológico

Em funcionamento desde 1º de abril, o aplicativo Sasi realizou 92.477 atendimentos de pessoas com sinais e sintomas de Covid-19 e teve, entre os usuários, nota de satisfação 4,8 – em uma escala que vai até 5. O atendimento na plataforma é feito por alunos e professores voluntários da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em quatro modalidades: Chatbot, Call center, acesso remoto e acolhimento psicológico.

“Nesses dois meses, nós tivemos 92.477 atendimentos. São 157 alunos das áreas de Enfermagem, Medicina e Odontologia, profissionais também da Enfermagem e Medicina, envolvendo médicos, enfermeiros, odontólogos, e temos também trabalhando no call center, 32 profissionais, sendo 16 farmacêuticos e 16 enfermeiros, que estão atendendo a população”, explica a coordenadora do Labtechs da UEA, professora Elielza Guerreiro Menezes.

De acordo com a coordenadora, os atendimentos pela plataforma ajudaram a desafogar unidades de saúde, já que as orientações feitas pelo Sasi indicam unidades de saúde de acordo com o público que busca informação. Além do Amazonas, moradores de outros estados utilizam o aplicativo. “Quando fizemos o mapeamento de atendimento nas regiões do Brasil, vimos que recebemos solicitações de vários estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. São pessoas que têm familiares residentes em Manaus e entraram em contato com nosso serviço de chatbot para orientações de como proceder nos encaminhamentos a esses familiares”, afirma.

Formação – Para os alunos da UEA, participar do atendimento pelo Sasi agrega na formação profissional. “Os alunos contribuem com as informações pertinentes à Covid-19. Eles sairão daqui com um novo olhar, um novo conhecimento e aprendizado, uma vivência única. O aluno que passou esses dois meses vivenciando a pandemia, dentro desse espaço, orientando a comunidade sai daqui enriquecido. São usuários do SUS que eles atenderão na prática após a formação e já estarão ambientados com as orientações devidas e necessárias”, conta a professora.

Acolhimento psicológico – Uma das frentes de atendimento do aplicativo é o acolhimento psicológico feito por 20 psicólogos, resultado de uma ação de rede entre a UEA, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam) e Conselho Regional de Psicologia da 20ª região.

“É importante que as pessoas saibam que, em algum lugar, há a possibilidade de serem escutadas dentro das suas ansiedades, angústias, tristezas e suas frustrações. Todos nós, de alguma maneira, sofremos perdas nesse momento da pandemia, seja de pessoas ou de projetos, então, é muito importante que elas saibam que, em um determinado lugar, existe alguém para acolher naquele momento. Foram encaminhadas 777 chamadas para nós nesse período. A pessoa entra no app do Sasi e lá tem uma opção ‘quero falar sobre as minhas emoções’. Quando ela entra ali, vai encontrar um caminho até a ligação para o psicólogo”, orienta a coordenadora de Acolhimento Psicológico no call center, professora Sônia Lemos.

Fotos: Edson Aquino/Secom

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