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Primeira semana da volta às aulas presenciais tem balanço positivo do Sinepe-AM

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Cerca de 70% das instituições de ensino privado de Manaus abriram as portas para os seus alunos nesta semana. A capital amazonense foi a primeira do Brasil a reabrir as escolas, mas com toda a segurança e tendo por trás um sindicato atuante, participativo e que se tornou referência nacional, ao ponto de ser consultado por entidades de outros estados que se preparam para o retorno presencial. Na avaliação do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM), a volta às aulas foi marcada pela tranquilidade devido à adesão de protocolos de higienização, sistema de rodízio e ensino híbrido, após alinhamento com os órgãos governamentais e seguindo o que preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Os pais perceberam que as instituições se prepararam e isso trouxe confiança para a volta às aulas. Notamos também que os alunos estão colaborando bastante com esse regresso e entenderam que o uso de máscara, distanciamento social e higienização constante das mãos passa a fazer parte das suas rotinas”, aponta a vice-presidente do Sinepe-AM, Laura Cristina Vital.

E foi por conta disso que o sindicato tornou-se referência por suas iniciativas, desde o início da pandemia, e por ter apoiado e orientado as escolas para o retorno. Entidades de outros Estados, entre eles, o Sinepe-RJ e Sinepe-SC, têm consultado o Sinepe-AM e convidado para participar de lives e reuniões para ouvir a experiência da diretoria.  

Nesta semana, o diretor de Legislação e Normas do Sinepe-AM, Paulo Ribeiro, contou sobre as estratégias adotadas pelo Amazonas em live promovida pelo Sinepe do Rio de Janeiro, com o tema “A Volta às Aulas no Estado do Amazonas”. 

“Temos acompanhado tudo o que tem saído sobre a pandemia e participado de várias reuniões e eventos nacionais. Tudo isso nos muniu de informações necessárias para que estivéssemos prontos para a reabertura”, defende a presidente do Sinepe-AM, Elaine Saldanha.

Durante a suspensão das aulas presenciais, o Sinepe-AM criou uma Ouvidoria da Educação Particular e ajudou pais, alunos e instituições, inclusive não associadas ao sindicato, na construção de um canal de diálogo sobre mensalidades e práticas pedagógicas, durante a pandemia de Coronavírus. Mais de 200 atendimentos foram realizados.

O Sinepe-AM também criou um plano estratégico, orientando sobre as providências a serem tomadas e os cuidados necessários para a reabertura dos serviços, após a flexibilização do isolamento social. A entidade deu suporte às instituições associadas na aquisição de serviços, produtos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), inclusive realizando compras coletivas que proporcionaram valores mais em conta para as escolas. 

Em conjunto com o Sinepe-AM, nesta semana, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) emitiu normas e recomendações que deverão ser seguidas pelas instituições de ensino para que haja mínimo risco de contágio por Covid-19.

Entre as medidas, está a lotação das salas de aula limitada a 50% da capacidade, o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as carteiras ocupadas, evitar aglomeração, contato físico e compartilhamento de materiais entre alunos, além da disponibilização do álcool 70%, uso de máscaras individuais, limpeza e desinfecção de sapatos, de materiais escolares e da escola, aferição da temperatura corporal e monitoramento de casos suspeitos.

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