Os mais de 2.800 moradores do conjunto São Judas Tadeu, localizado no bairro Flores, zona Centro-Sul de Manaus, já contam com uma nova estação elevatória de esgoto. O novo sistema substitui o antigo, de fossa séptica e filtro anaeróbio, o qual precisou ser desativado devido a problemas de rachaduras na infraestrutura.
Com a nova estação elevatória São Judas, que começou a operar nesta semana, os resíduos das quatro etapas do condomínio são encaminhados para a estação de tratamento de esgoto Timbiras, a maior da região Norte do País.
As obras foram realizadas pela concessionária Águas de Manaus e fiscalizadas pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman).
“Os moradores denunciaram o problema e a concessionária foi notificada para encontrar uma solução. Com o esgoto sendo lançado agora para a elevatória Timbiras, o resíduo é tratado com mais qualidade. A obra teve um pequeno atraso devido a pandemia, mas já está totalmente concluída”, afirmou a engenheira Flávia Aziz dos Santos, diretora do Departamento de Regulação da Ageman.
Para garantir a melhoria no serviço de esgotamento sanitário do residencial, foram assentados 1.095 metros de rede coletora de esgoto, nas vias que tiveram o pavimento preservado, de forma a não comprometer o fluxo de veículos na área, e também a qualidade do recapeamento da avenida Timbiras, principal via de acesso para a zona Norte de Manaus.
Conforme a moradora do bloco 21, Louise Martins, a nova estação de esgoto já está mostrando bons resultados. “Ficava tudo alagado, porque estava rachado e exalava um mau cheiro horrível, agora não temos mais do que reclamar”, afirmou.
A nova estação tem capacidade para tratar seis litros de esgoto por segundo e compõe o Sistema de Esgotamento Sanitário da cidade de Manaus, o qual reúne uma extensão superior a 500 quilômetros de redes coletoras, associadas a 60 estações de tratamento de esgoto e 51 elevatórias.
Para o esgotamento sanitário, a meta da Prefeitura de Manaus é fechar o ano de 2020 em 22% e chegar a 80% até 2030, conforme meta estipulada em contrato.
Texto – Tereza Teófilo / Ageman
Foto – Tereza Teófilo / Ageman