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Meio Ambiente

Policial é condenado a três anos de prisão por traficar 185 tartarugas

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Animais originários das Ilhas Galápagos são filhotes e pertencem a uma espécie em risco de extinção

Um policial equatoriano foi condenado a três anos de prisão por traficar 185 filhotes de tartaruga gigante das Ilhas Galápagos, uma espécie em risco de extinção, informou o Ministério do Meio Ambiente do Equador.

A sentença de primeira instância foi de “três anos de prisão”, além do pagamento de US$ 639.100 (R$ 3.379.117,26), de acordo com o comunicado divulgado pelo Ministério.

O réu também deverá apresentar um pedido público de desculpas por meio de um veículo de comunicação nacional.

O policial identificado como Nixon P. foi preso em março passado, quando tentava retirar os animais do arquipélago, embrulhados em plástico e dentro de uma mala. O destino era a cidade de Guayaquil (sudoeste). Das 185 tartarugas, 32 morreram.

“O tráfico de espécies protegidas é um golpe para a natureza que, desta vez, não pôde se efetuar, graças aos procedimentos implementados em coordenação com outras instituições”, disse o diretor do Parque Nacional de Galápagos (PNG), Danny Rueda, segundo comunicado divulgado pelo Ministério. 

O ministro do Meio Ambiente, Marcelo Mata, considerou a sentença “um precedente em benefício da natureza, da fauna, da biodiversidade e, sobretudo, da honestidade que o planeta merece”.

Os animais sobreviventes foram transferidos para o centro de reprodução em cativeiro da PNG. Na época, eles tinham aproximadamente três meses de idade, o que dificultou determinar de qual ilha do arquipélago, localizada a mil quilômetros da costa, haviam sido extraídos. 

As tartarugas gigantes chegaram há três, ou quatro, milhões de anos à região vulcânica de Galápagos, no Pacífico. Acredita-se que as correntes marinhas dispersaram seus espécimes pelas ilhas. Foi assim que surgiram cerca de 15 espécies diferentes, cada uma adaptada ao seu território. Destas 15, três estão formalmente extintas.

O arquipélago conta com flora e fauna únicas no mundo e serviu de laboratório natural para o cientista inglês Charles Darwin por sua teoria sobre a evolução das espécies. Seu nome remete às suas tartarugas gigantes.

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