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Com avanço da Ômicron, DF deve abrir novos leitos de UTI

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Lotação das UTIs (unidades de terapia intensiva) atingiu nível crítico nesta sexta-feira, gerando alerta nas autoridades da capital 

A lotação dos leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) no Distrito Federal chegou a 81% nesta sexta-feira (14), atingindo um nível crítico. O cenário é ainda mais preocupante nos leitos destinados a adultos, dos quais 93% já estão ocupados. A situação ocorre em meio ao avanço da variante Ômicron do coronavírus.

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Na quinta-feira (13), foram registradas 2.630 novas infecções por Covid-19 em Brasília, de acordo com dados da Secretaria de Saúde. A taxa de transmissão está em 2,12 — ou seja, 100 pessoas infectadas contaminam outras 212. Esse nível é o maior registrado neste ano e se aproxima do recorde verificado ao longo de toda a pandemia. A quantidade de óbitos, até o momento, não acompanha a evolução do número de casos.

Em razão do agravamento da pandemia, que tem capacidade de gerar aumento de internações, o governo do DF se organiza para abrir novos leitos de UTI, de acordo com informações obtidas pelo R7. Em algumas regiões do país, como em São Paulo, as cirurgias eletivas estão sendo canceladas, para dar espaço para internação de pacientes infectados.

O governador em exercício do Distrito Federal, Paco Brito, autorizou a suspensão de eventos e festivais na capital para prevenir uma maior taxa de infecção. Outras medidas estão sendo avaliadas, como a restrição no funcionamento do comércio e o trabalho nos órgãos públicos locais.

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