Dados do IBC-Br mostram que atividade econômica nacional está ligeiramente abaixo do nível pré-pandemia, aponta Banco Central
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) interrompeu a sequência de quatro quedas consecutivas e cresceu 0,69% em novembro, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (17), pelo BC (Banco Central).
Com a variação, o indicador conhecido por sinalizar uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país — alcançou os 138,08 pontos na série dessazonalizada (livre de influências), resultado cerca de 1% abaixo do patamar pré-pandemia, quando o IBC-Br figurava em 139,48 pontos.
Na comparação com novembro de 2020, o IBC-Br registrou um desempenho 0,43% melhor, enquanto no acumulado em 12 meses o indicador passou a um avanço de 4,3%, de acordo com números divulgados nesta segunda-feira.
Os dados ainda sinalizam para uma queda de 0,79% no trimestre compreendido entre os meses de setembro e novembro do ano passado, o que confirma a economia brasileira em ritmo de desaceleração após os dados negativos do terceiro trimestre colocarem o Brasil em recessão técnica.
Os dados da prévia do PIB são coletados de uma base similar à do indicador oficial do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No terceiro trimestre do ano passado, por exemplo, a economia brasileira encolheu 0,1%. Para o IBC-Br, houve queda de 0,27% na atividade econômica do mesmo período.