A Síndrome de Burnout é um desgaste que prejudica os aspectos físicos e emocionais da pessoa, levando a um esgotamento profissional
A Síndrome Burnout , doença ocupacional mudou a sua classificação. Isso porque, a partir de 1 de janeiro deste ano, ela passa a ser considerada uma doença do trabalho, com o CID 11, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A medida faz com que as organizações se atentem para a importância do tema e incluam isso em seus debates internos.
A Síndrome de Burnout é um desgaste que prejudica os aspectos físicos e emocionais da pessoa, levando a um esgotamento profissional. Atinge pessoas cuja vida profissional e pessoal são muito atribuladas, em especial as que levam jornadas duplas.
Segundo pesquisas realizadas pela Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil), essa síndrome acomete cerca de 33 milhões de brasileiros. “Essa mudança é importante para que as empresas se atentem aos funcionários, e consigam perceber, diante dos sintomas, se esse colaborador precisa de ajuda” aponta Carine Roos, CEO e fundadora da Newa Consultoria.
A síndrome foi oficializada como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. No quadro anterior, a síndrome era vista como algo da área de saúde mental e psiquiátrica. Agora, além do Burnout, o CID 11 também inclui na lista de doenças o estresse pós-traumático, distúrbio em games e resistência antimicrobiana.
“É uma grande vitória para os trabalhadores que muitas vezes adoecem por causa do trabalho exaustivo. Agora as empresas precisam tomar conhecimento disso e tomar medidas efetivas, revendo os processos de trabalho e a segurança psicológica de seus times para que o Burnout não se torne algo endêmico no ambiente corporativo que gerenciam”, finaliza a CEO.
Quais as profissões mais afetadas pela Síndrome de Burnout?
É muito comum que pessoas viciadas em trabalho sofram desse distúrbio. Porém, alguns profissionais são mais pré-dispostos a experimentarem a questão, justamente pelas características do trabalho. Confira abaixo as profissões mais acometidas pelo Burnout:
Profissionais da saúde em geral, principalmente médicos e enfermeiros;
Jornalistas;
Advogados;
Professores;
Psicólogos;
Policiais;
Bombeiros;
carcereiros;
Oficiais de Justiça;
Assistentes sociais;
Atendentes de telemarketing;
Bancários;
Executivos.