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SAÚDE

Hepatite misteriosa em crianças não tem relação com a vacina contra a Covid-19, afirma infectologista da Hapvida

This is the only cure for the disease
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Com o aumento do número de casos da “hepatite misteriosa” em crianças em alguns países do mundo e com notificações no Brasil, é importante que os pais intensifiquem os cuidados com a saúde dos pequenos, sobretudo neste mês em que se incentiva o combate à hepatite.

Segundo a infectologista e pediatra do Sistema Hapvida, Dra. Silvia Fonseca, a doença não tem nenhuma relação com a vacina contra a Covid-19. “Uma das hipóteses que está sendo estudada sobre a origem desse grave surto de inflamação no fígado, tem ligação com a reação diferente do organismo da criança ao entrar em contato com o vírus sars cov 2, responsável pela Covid-19 e o adenovírus 41 isolado no corpo” explicou Dra. Silvia.

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Sintomas como olhos amarelados, dor abdominal, pele amarelada, diarreia, vômito e fezes esbranquiçadas tem sido motivo de preocupação em mais de 20 países no mundo, isso se deve ao fato da forma fulminante com que a doença atinge o fígado levando a criança a uma necessidade urgente de ser hospitalizada e em alguns casos de transplante.

A estimativa é que mais de 400 crianças estejam com esses sintomas graves da hepatite misteriosa neste órgão que é responsável por funções essenciais no corpo humano, como a eliminação de substâncias tóxicas e a digestão de gorduras. 

Recomendação

A Dra. Silvia Fonseca recomenda que os pais atualizem o cartão de vacina das crianças aproveitando a gratuidade dos imunizantes disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde e estarem em alerta para os sintomas da doença.

“É importante que qualquer criança que aparecer com o olho amarelo, os pais levem ao médico, para que se descarte de estarem com essa hepatite”, sugeriu a infectologista.

Dados

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de óbitos pela hepatite desconhecida em crianças subiu para seis, e há mais de 40 outros em investigação no mundo. Ainda segundo a Organização, 75% das crianças que apresentaram a doença têm menos de cinco anos de idade e a maioria dos casos está concentrada em países europeus.

No Brasil, foram notificados 47 casos suspeitos em análise, segundo dados do Ministério da Saúde, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Maranhão.

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