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Caso Bruno e Dom: últimos dois suspeitos presos serão transferidos para Manaus no sábado (23), diz PF

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Sob custódia da Polícia Federal, Jeferson e Oseney foram encaminhados para o município de Tabatinga, onde devem ficar até o próximo sábado (23), previsão de transferência para Manaus.

Envolvimento nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, e Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, deixaram a carceragem da delegacia de Atalaia do Norte nesta quinta-feira (21). Sob custódia da Polícia Federal (PF), a dupla foi encaminhada para o município de Tabatinga, onde deve ficar até o próximo sábado (23), previsão de transferência para Manaus.

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Jeferson e Oseney eram os dois últimos presos que permaneciam no município onde ocorreu o crime. Amarildo da Costa de Oliveira, o “Pelado”, e o estrangeiro “Colômbia” foram recambiados para capital amazonense no dia 9 de julho.

Durante a transferência, Jeferson e Oseney foram escoltados em uma viatura da PF pela BR-307 até o porto da cidade de Benjamin Constant, no interior do Amazonas. De lá seguiram em uma embarcação da Marinha do Brasil até Tabatinga.

Jeferson é um dos suspeitos que confessou participação no duplo homicídio. Já Oseney, que é irmão de “Pelado”, tem negado a participação nos assassinatos de Bruno e Dom.

Reconstituição

Caso Bruno e Dom: indigenista reagiu depois de ser atingido pelo primeiro tiro

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Caso Bruno e Dom: indigenista reagiu depois de ser atingido pelo primeiro tiro

As confissões dos suspeitos não foram consideradas suficientes para responder a todas as dúvidas da investigação sobre a morte do indigenista e do jornalista inglês. Diante disso, foi necessário uma reconstituição dos fatos.

Um dos assassinos confessos guiou os peritos e contou como foram os últimos momentos de Dom e Bruno.

Na reconstituição, Jefferson mostrou como deu os primeiros tiros em direção ao barco das vítimas. Segundo as investigações, Bruno reagiu depois de ser atingido pelo primeiro tiro. O indigenista tinha viajado com uma pistola devidamente registrada e tinha porte de arma.

Depois do primeiro tiro dado por Jefferson contra o barco, Amarildo também disparou e acertou Dom Phillips nas costas. A perícia concluiu que o jornalista inglês morreu na hora

Ao ser atingido pela segunda vez, Bruno Pereira parou de atirar e perdeu o controle do barco, que foi para a margem direita do Rio Itaquaí, e chegou a abrir caminho por entre a vegetação. Amarildo e Jefferson se aproximaram.

Bruno foi assassinado com três tiros, e Dom Phillips com um. Depois de matarem o jornalista e o indigenista, os criminosos se separaram. Jefferson usou sacos de areia para tentar afundar o barco. E Amarildo pediu ajuda a amigos e parentes que moram em uma comunidade que fica perto do local do crime.

“Cinco pessoas já identificadas confessam que participaram dessa prática de ocultação dos cadáveres. Novas pessoas podem surgir né, novas pessoas podem aparecer. Inclusive nós não descartamos nenhuma linha investigativa, pode ser que haja mandante nesse crime ou não”, diz o delegado Eduardo Fontes.

Foto: Roney Elias, da Rede Amazônica.

Por g1 AM

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