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SAÚDE

Curso Básico em Hanseníase promovido pela Prefeitura de Manaus forma primeira turma

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A primeira turma do Curso Básico em Hanseníase para a Atenção Primária concluiu a formação na manhã desta segunda-feira, 17/4. O curso é promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), em parceria com a Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham), e visa capacitar 100 profissionais dos cinco Distritos de Saúde (Disa) da Semsa para atuar no combate à doença.

A primeira turma do curso reuniu 25 profissionais, dentre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de saúde, oriundos do Disa Oeste, Disa Rural e Disa Leste. A formação teve carga horária de 20 horas distribuída em cinco dias, na sede da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e da Saúde do Trabalhador (Dvae/Semsa), no bairro da Paz, zona Centro-Oeste.

A chefe do Núcleo de Controle de Hanseníase (Nuhan/Dvae), Ingrid Simone Alves dos Santos, explica que a ação de educação capacita os profissionais a realizar desde a abordagem até o manejo clínico da hanseníase, abrangendo aulas teóricas e atividades práticas. O curso teve a participação da servidora da Semsa e da Fuham, fisioterapeuta Alexandra Freitas, que repassou informações sobre prevenção de incapacidade e manejo clínico em relação à fisioterapia.

“Além de diagnosticar os casos, é muito importante o tratamento qualificado, encaminhando o paciente para outros serviços de saúde que possam acompanhá-lo. E a Semsa não fica somente na parte da fisioterapia: para todos os pacientes acometidos pela hanseníase existe um fluxo, de modo que eles possam ser acompanhados por outros especialistas, por isso é de suma relevância essa capacitação”, informou a gestora.

Formação

O curso tratou ainda de temas como meio de transmissão, sinais e sintomas, definição de caso de hanseníase, classificação clínica e operacional, diagnóstico, tratamento, exame físico, teste de sensibilidade, investigação de contatos registrados, sistemas de investigação, avaliação da função neural, grau de incapacidade física e escore da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Um dos participantes, o médico Matheus Neves, que atua na Unidade de Saúde da Família (USF) O-37, destacou que o curso contribuiu com novos aprendizados para sua formação, a exemplo do tema da avaliação neurológica de capacidade e funcionalidade dos pacientes, e possibilitou uma compreensão maior da rede e dos fluxos no atendimento aos casos de hanseníase.

“Para mim, o mais importante foi conhecer como funciona o suporte do Núcleo (Nuham) a nós, médicos e outros profissionais na linha de frente da Atenção Primária, entender como o núcleo pode apoiar a gente e dar suporte no acompanhamento aos pacientes que já têm diagnóstico da doença, e também como compreender o fluxo de referenciamento dos pacientes. Foi muito proveitoso”, avaliou o profissional, residente em Medicina de Família e Comunidade (MFC).

Programação

O cronograma do Curso Básico em Hanseníase para a Atenção Primária prevê a capacitação de outras três equipes de profissionais da rede municipal, cada uma com 25 participantes, até o final deste semestre. Trabalhadores do Disa Oeste, Disa Rural e Disa Leste participam da segunda turma da formação de 24 a 27/4 e no dia 2/5. Já os profissionais do Disa Norte e Disa Sul vão receber o curso em duas turmas, respectivamente de 12 a 16/6 e de 19 a 23/6.

Texto – Jony Clay Borges / Semsa

Fotos – Divulgação / Semsa

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