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CULTURA

Etnoturismo: Comunidades indígenas do Amazonas destacam vivência da cultura ancestral

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Passeio fluvial pelo Rio Negro foca na experiência de um dia de imersão nas tradições e conhecimentos dos povos originários

Com uma diversidade de comunidades indígenas abertas à visitação para a prática do etnoturismo, o Governo do Amazonas, por meio da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), oferece alguns roteiros de momentos de imersão e autoconhecimento por meio de rituais tradicionais das comunidades Tatuyo e Cipiá.

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As comunidades integram o Plano de Ordenamento Turístico da Amazonastur, que recebe amazonenses e turistas nacionais e internacionais. A primeira comunidade a abrir para visitação pública em Manaus foi a Cipiá, a 34 quilômetros da área urbana.

O cacique da Cipiá, Kumüa Thoalamü, conhecido também Domingos Vaz, da etnia Desana, contou que a ideia de receber os turistas surgiu nos anos 2000, com o objetivo de oferecer roteiros turísticos que envolvem as tradições e os conhecimentos dos povos originários.

“Esse trabalho foi fundado não para que eu enricasse, mas para me orgulhar e convidar muitas pessoas do Alto Rio Negro. Esse trabalho foi criado para defender as minhas famílias, defender o nosso trabalho e resgatar a nossa cultura tradicional indígena. Eu aprendo com a cultura branca e as pessoas que nos admiram aprendem com a nossa”, contou.

Oriundos do Alto Rio Negro, a comunidade Tatuyo também proporciona a contação de histórias e lendas, apresentação de danças e rituais, pinturas corporais e confecção de artesanatos que representam crenças e etnias.

O cacique Pinõ, que atua em prol da conservação da Amazônia, vem buscando, por meio da tecnologia, mostrar para o mundo um pouco da cultura dos povos originários. Pinõ enfatizou que é essencial que os indígenas continuem preservando as suas originalidades.

“Eu costumo dizer para os nossos parentes que conservem e mantenham a nossa tradição, porque a nossa origem vem cuidando do meio ambiente e os pajés que também cuidam através da reza. Agora, para a população do mundo, só peço que respeitem a nossa tradição, porque o conhecimento do ser humano indígena equilibra a natureza”, disse.

Os visitantes podem, ainda, contemplar a diversa fauna e flora se aventurando em trilhas pela floresta e se surpreender, também, com a gastronomia, degustando ingredientes, frutas e formigas utilizadas na culinária indígena. O passeio fluvial pelo Rio Negro foca na experiência de vivenciar um dia de imersão nas comunidades.

A Amazonastur reforça que as agências de turismo, que realizam a atividade, devem solicitar a autorização dos órgãos gestores ambientais para visitar as comunidades.

FOTOS: Tácio Melo/ Amazonastur

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