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Governador diz que gerente financeira do 28 de Agosto presa em operação será substituída

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Querciane Alves foi um dos alvos de operação do Ministério Público por suspeita de direcionamento em contratação de empresa que teria causado prejuízo de R$ 2 milhões ao Estado

O que você vai ler:

– Gerente Administrativa Financeira do HPS 28 de Agosto foi presa pelo Gaeco;

– Governador afirma que ela será afastada do Cargo;

– Esquema fraudulento teria resultado em R$ 2 milhões desviados dos cofres públicos;

Querciane Alves deve ser afastada do cargo de Gerente Administrativa Financeira do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, após ser presa suspeita de envolvimento em esquema criminoso envolvendo fraude em licitação, corrupção e lavagem de dinheiro. A afirmação foi feita pelo Governador do Amazonas, Wilson Lima, em entrevista ao ACRITICA.COM. 

Segundo ele, a realização da Operação ‘Jogada Ensaiada’, feito pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e Ministério Publico do Amazonas, ainda será discutida com o Secretario de Saúde do Estado, Anoar Samad. 

“Ainda não tive tempo de ver direito o que foi que aconteceu, mas me parece é algo relacionado a atividades econômicas que não tem relação em si com a unidade hospitalar. Mas irei conversar com o secretário [da SES-AM, Anoar Samad] e naturalmente ela deve ser substituída do cargo. Estamos a disposição e vamos colaborar com o Ministério Público no que for necessário”, disse o Governador.

Querciane é servidora comissionada e recebe, pela função, o salário bruto de R$ 4,1 mil segundo o Portal da Transparência. Ela foi presa juntamente com Henrique Barbosa e sua companheira Júlia Marquês. A operação é resultado de investigação conduzida pelo GAECO/AM e pela 70ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção do Patrimônio Público e visa desarticular esquema criminoso envolvendo fraude em licitação, corrupção e lavagem de dinheiro, com a participação de agentes públicos e empresários.

As investigações apontam que houve favorecimento a uma empresa para o fornecimento de serviço de agentes de portaria para um Hospital Público da cidade de Manaus, sendo identificado sobrepreço na contratação que resultou em prejuízo aos cofres públicos estimado em 2 milhões de reais.

Houve, ainda, repasse de valores aos gestores da unidade hospitalar utilizando a intermediação de uma empresa de gestão esportiva.

Por Michael Douglas / @acritica

 (Foto: Junio Matos)

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