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A coordenadora de Psicologia da UNINORTE explica como a educação é de grande notabilidade na vida das pessoas
De acordo com uma pesquisa sobre “Empregabilidade dos Egressos do Ensino Superior”, realizada pela Workalove, juntamente com a Semesp, 88% dos formados estão empregados, com crescimento salarial médio de 95,2% para quem fez graduação presencial. Além disso, pós-graduados ganham, em média, 44% mais do que os graduados. Esses números confirmam como, no Brasil, a trajetória acadêmica segue sendo um divisor de águas para a vida profissional.
Mas não basta obter o diploma. Um estudo do Espro com jovens aprendizes revela que, após o programa, 93% estão trabalhando e/ou estudando e 58% cursam ensino superior, índice quase três vezes acima da média nacional. Dados como esse mostram que a graduação deve abrir caminho ao estudo contínuo – mestrado, especialização, pós, entre outros – estimulando pensamento crítico, autonomia, cultura e maturidade emocional.
Do ponto de vista da psicologia do desenvolvimento, a graduação não é apenas transmissão de conteúdo, mas um processo de construção de identidade. Um estudo da SciELO mostrou que o engajamento proativo com a carreira após a graduação é um preditor significativo de inserção e satisfação profissional. A universidade, assim, deve formar cidadãos emocionalmente preparados, com resiliência, comunicação refinada e visão crítica.
Além disso, é urgente observar a dimensão da saúde mental. A insegurança profissional pode gerar ansiedade, estagnação e sentimentos de impotência, especialmente entre quem não tem orientação clara ou apoio nos primeiros passos. Isso reforça a importância de estruturas de apoio psicológico e orientação vocacional dentro das instituições de ensino.
A coordenadora do curso de Psicologia da UNINORTE, Fabiana Saunier, confirma essa percepção. “A graduação espelha o potencial de transformação pelo conhecimento, não só técnico, mas cultural e pessoal. Na Psicologia, isso é ainda mais claro. Nossos profissionais aprendem sobre si mesmos e o outro, desenvolvendo empatia, senso crítico e propósito. A educação pode mudar vidas porque molda o que somos”.
“E o caminho não termina com o diploma. A pós-graduação, especialização e atualização constante são os alicerces de uma carreira sólida e uma mente preparada para os desafios do mundo contemporâneo”, explia Saunier.
Mesmo com estatísticas favoráveis, persistem lacunas. Cerca de 29,5% dos graduados, há até três anos, ainda buscam o primeiro emprego. A Geração Z, por sua vez, espera a universidade conectar teoria e prática e facilite estágios. Um estudo no Reddit apresentou que cerca de 22,3% dos jovens de 15 a 29 anos não trabalham nem estudam, sendo maioria mulheres negras, revelando o abismo entre o acesso à educação e à inclusão real.
O papel das instituições de ensino no século XXI é preparar para além do diploma — investir em habilidades sócio‑emocionais e pró‑atividade profissional; oferecer suporte psicológico e mentoria — para reduzir a ansiedade e fortalecer autoestima e visão de carreira; conectar com empregadores e o mercado — estágios, vivências reais, atualização de currículo; e estimular a continuidade do estudo — incentivando especializações, intercâmbios, projetos de pesquisa.
“Graduar-se, hoje em dia, é mais do que um fim, é o início de uma trajetória intelectual, cultural e emocional. Para os psicólogos, esse processo molda a identidade adulta, provê autoestima e aponta direções. Mas seu efeito se amplia quando combina: graduação + continuidade do estudo + engajamento com a carreira + suporte psicológico. Por meio disso, realmente mudamos vidas e não apenas estatísticas”, conclui a coordenadora do curso de Psicologia da UNINORTE.
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Localizada na Av. Getúlio Vargas – Centro, a Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE oferece o serviço de psicoterapia individual, escuta emergencial, psicodiagnóstico, ludoterapia e estimulação cognitiva para os públicos interno e externo (crianças a partir de sete anos e adultos até 70 anos). Os atendimentos são realizados por profissionais especializados ou alunos, sempre supervisionados por professores. O serviço tem um valor simbólico e pode ser marcado pelo WhatsApp (92) 3212-5169 ou presencialmente na unidade.
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