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EDUCAÇÃO

Alunos de escola pública aprendem sobre logística reversa, na fábrica da Coca-Cola

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Cerca de 60 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental do Centro Educacional de Tempo Integral (CETI) Áurea Pinheiro Braga, escola pública localizada na Compensa, zona Oeste de Manaus, tiveram a oportunidade de visitar essa semana a Fábrica da Coca-Cola. As crianças foram vencedoras da gincana “Jogando Limpo com a Natureza”, que tem como objetivo incentivar a inserção de jovens na cadeia de logística reversa, aprendendo mais sobre o reaproveitamento e descarte apropriado de materiais e a preservação ambiental.

A ação aconteceu em parceria com Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), empresa Brasil Coletas, Sindicato das Indústrias de Alimentação de Manaus, Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral do Amazonas e o Grupo Simões.

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O coordenador de Qualidade do Grupo Simões, Francisco Ventura, apresentou aos alunos as linhas de produção dos produtos da Coca-Cola, incluindo a do Refpet (garrafa retornável). Um dos grandes benefícios dessa embalagem, além de ser mais acessível ao consumidor, é o controle total sobre sua destinação após os ciclos de uso, pois retornam às fábricas através dos caminhões da empresa e de lá são remetidas à indústria recicladora.

Segundo gerente de Meio Ambiente da Fieam, Renée Veiga, a iniciativa da gincana começou como um projeto piloto que possibilitou a arrecadação, durante duas semanas, de cerca de três mil toneladas em embalagens plásticas, latas e papelão. 

“A ideia é mostrar aos alunos a importância da participação do consumidor nos processos relacionados à Logística Reversa, em cumprimento ao que preceitua a Lei 12.305/2010, que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos”, informou Renée.

A escolha da escola levou em consideração o fato de que o Igarapé do Franco, que fica nas proximidades e corta a Avenida Brasil de ponta a ponta, é um dos mais impactados pelos resíduos sólidos descartados de forma irregular na cidade, o que provoca inúmeros impactos negativos ambientais e sociais. Com o sucesso da primeira edição, a gerente da Fieam revela que a intenção, no próximo ano, é expandir o projeto para outras áreas da cidade e até para o interior.

Para a professora do CETI Áurea Pinheiro Braga, Ana Paula Teixeira, a experiência de participar da gincana trouxe, de forma interativa, prática e divertida, outra visão aos alunos.  “Eles se empenharam e envolveram toda a família, vizinhos e comunidade de onde moram”, apontou.

Daira Campos, de 15 anos, foi uma das alunas que mais arrecadou durante a gincana. Junto com o irmão, a adolescente conseguiu mais de seis mil unidades de materiais. “Fiquei bastante impressionada com a quantidade de embalagens, latas e papelão que iria parar no igarapé se não tivéssemos recolhido”, comenta.

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