A agência recebeu novos documentos do Butantan e agendou mais uma reunião com o instituto para esta quinta-feira (13)
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu novos documentos para avaliar o pedido de autorização da CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. O Instituto Butantan, responsável pela vacina no Brasil, apresentou os dados de um estudo que avalia a efetividade do uso do imunizante, mas a agência pediu, nesta terça-feira (11), uma complementação de informações.
O referido levantamento foi realizado pelo Ministério da Saúde do Chile com dados reais da vacinação em crianças no país. Esclarecimentos adicionais sobre os dados apresentados foram solicitados pela Anvisa, bem como ajustes no plano de gerenciamento de riscos da vacina.
De acordo com a Anvisa, uma nova reunião entre os técnicos da agência, o Butantan e representantes das sociedades médicas foi marcada para quinta-feira (13). O objetivo é discutir “dados e definição de eventuais compromissos, em caso de autorização de uso da vacina”.
Como não há registro definitivo da CoronaVac no Brasil, diferente da Pfizer e da AstraZeneca, a decisão a ser tomada será feita pela diretoria colegiada, com votos separados e definição por maioria simples. Os diretores terão como base os subsídios apresentados pela Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos e pela Gerência de Farmacovigilância.
Em agosto de 2021, a Anvisa reprovou, por unanimidade, a ampliação do uso emergencial da vacina CoronaVac para crianças acima de 3 anos de idade. Atualmente, no Brasil, apenas a vacina da Pfizer tem autorização para ser aplicada em crianças, mas apenas nas que têm acima de 5 anos.