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ASPROC é reconhecida nacionalmente no 1º Prêmio Guardiãs da Sociobiodiversidade

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O reconhecimento celebra a trajetória da ASPROC na proteção do conhecimento tradicional

A Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC) celebra, com orgulho, mais uma conquista importante em sua trajetória: o reconhecimento nacional como uma das vencedoras do 1º Prêmio Guardiãs da Sociobiodiversidade, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), no segmento de Agricultores Tradicionais.

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A cerimônia de entrega foi realizada nesta terça-feira, 20 de maio, em Brasília, com a presença da ministra Marina Silva, como parte das comemorações pelo Dia Internacional da Biodiversidade, celebrado em 22 de maio.

O prêmio reconhece organizações que atuam na proteção do conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, destacando a trajetória de entidades que, como a ASPROC, contribuem para a conservação da sociobiodiversidade, promovendo o uso sustentável dos recursos naturais e valorizando os saberes das comunidades tradicionais da Amazônia.

Selecionada entre mais de 150 iniciativas inscritas, a ASPROC integra o grupo de cinco organizações premiadas no segmento de agricultores familiares, ao lado de entidades de todo o Brasil. Ao todo, foram contempladas 20 organizações representativas de povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e agricultores familiares, com experiências exitosas na valorização e defesa do conhecimento tradicional.

Cada organização vencedora recebeu R$ 45 mil, recurso proveniente do Fundo Nacional para a Repartição de Benefícios (FNRB), o primeiro desembolso desde a sua criação. Além da premiação financeira, as entidades também receberam um troféu exclusivo, confeccionado em madeira pelo Laboratório de Produtos Florestais (LPF), do Serviço Florestal Brasileiro.

A conquista da ASPROC reforça o compromisso da associação com o fortalecimento da economia da sociobiodiversidade no Médio Juruá, por meio de práticas sustentáveis de manejo e comercialização de produtos como o pirarucu e o açaí, aliados à proteção do conhecimento tradicional das populações extrativistas da região.

A vice-presidente Maria das Neves esteve presente na solenidade e recebeu o prêmio em nome da organização, reforçando a importância do protagonismo feminino na defesa da sociobiodiversidade e no fortalecimento das economias comunitárias.

Maria das Neves destacou a importância das ações da associação para a conservação da natureza e a geração de renda no Médio Juruá em sua fala. “A nossa organização desenvolve várias atividades de proteção — do peixe, dos lagos, do ambiente e da biodiversidade. São essas ações que fortalecem as cadeias produtivas das famílias que vivem no Médio Juruá. Entre elas, estão as cadeias do pirarucu, do açaí, da borracha, da agricultura familiar, dos quelônios — e das sementes de andiroba e murumuru. Essas cadeias se complementam para gerar renda e garantir a qualidade de vida das famílias que vivem nesse território, nas comunidades ribeirinhas.”

O Prêmio Guardiãs da Sociobiodiversidade também marca os 10 anos da Lei do Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional Associado (Lei nº 13.123/2015), que regulamenta o acesso aos recursos genéticos e aos saberes tradicionais, garantindo a repartição justa e equitativa dos benefícios com as comunidades detentoras desses conhecimentos.

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