Foi divulgado na noite de sábado (22), um estudo realizado pela agência de saúde pública da Inglaterra que concluiu que ambas as vacinas Oxford/Astrazeneca e BioNTech/Pfizer são eficazes contra a variante indiana B.1.617.2 após a aplicação da segunda dose.
Realizada de 5 de abril a 16 de maio, a pesquisa incluiu 1.054 pessoas de todos as faixas etárias com casos confirmados de Covid-19 pela variante indiana, detectada por sequenciamento do genoma. A Pfizer teve eficácia de 88% contra a doença sintomática causada pela variante B.1.617.2 duas semanas depois de tomada a segunda dose, comparado aos 93% em relação a variante inglesa B.1.1.7, e a Astrazeneca alcançou 60%, equiparado a 66%.
A diferença de 28% entre a eficiência de cada vacina pode ser explicada pela segunda dose da Astrazeneca ter sido administrada após a da Pfizer, além de outros estudos indicarem que o primeiro imunizante leva mais tempo para alcançar máxima eficácia, segundo os pesquisadores. Ademais, é esperado que os números sejam ainda mais positivos contra hospitalização e morte pela Covid-19.
“Está claro o quão importante é a segunda dose para garantir uma proteção mais forte contra a Covid-19 e suas variantes – eu incentivo todo mundo a tomá-la quando oferecida. Nós esperamos que as vacinas sejam ainda mais efetivas em prevenir hospitalização e morte, então é vital tomar as duas doses e criar máxima proteção contra todas as variantes existentes e emergentes.”, disse o secretário da Saúde e Assistência Social inglês Matt Hancock.
O estudo elaborado por 21 pesquisadores ainda não foi validado por outros especialistas da área.