Divulgado neste ano, o Índice de Saúde Global da Mulher revelou que, em 2023, mais de um bilhão de mulheres não visitou um profissional de saúde. Além disso, apenas 11% foram rastreadas para cânceres que tiram milhões de vidas todos os anos, e apenas 10% foram testadas para doenças e infecções sexualmente transmissíveis, aumentando o risco de mortalidade materna e fetal. A pesquisa foi realizada pela Hologic, empresa global que desenvolve sistemas médicos para a saúde feminina.
Dada a relevância do tema e a necessidade de promover diálogos sobre o bem-estar da mulher, o Centro de Ensino Técnico (Centec) realiza, neste mês, duas ações em bairros de Manaus para levar atendimentos gratuitos e informações voltadas à saúde feminina. O evento é uma alusão ao mês da mulher, que faz referência ao 8 de março, quando é celebrado o Dia Internacional das Mulheres.
A primeira ação acontecerá no dia 9 de março, às 9h30, no bairro Cidade de Deus, zona Norte de Manaus. Serão oferecidos serviços gratuitos de aferição de pressão, pulso, saturação e glicemia. Além disso, haverá orientação profissional sobre a saúde da mulher. O espaço de atendimento será na Igreja Batista Vieira, localizada na rua Bentivi, 659, próxima ao Museu da Amazônia (Musa).
Já a segunda está confirmada para 16 de março, às 8h30, no bairro Colônia Santo Antônio, também na zona Norte da capital amazonense. Assim como no primeiro evento, os serviços oferecidos serão de aferição de pressão, pulso, saturação, glicemia e orientação de saúde profissional. O atendimento será na Igreja Internacional Kedushá, localizada na rua Ianomami.
Os serviços serão realizados por dez alunas e alunos do curso técnico em Enfermagem do Centec, supervisionados pela professora Suzana Leite. Ela também é coordenadora do curso de Enfermagem e das especializações ofertadas pela escola.
“Nosso objetivo com essa ação é proporcionar à comunidade orientações de saúde individual e, ao mesmo tempo, realizar a averiguação da condição de saúde e doença nas comunidades. O ponto forte de trabalhos como esse é não só oferecer atendimentos, mas inspirar as mulheres a buscarem mais cuidados com o seu bem-estar”, afirma a docente.
Além da atenção às comunidades, Suzana reforça que as ações acabam contribuindo para a formação de novos profissionais de saúde, afinal, as alunas e alunos poderão colocar em prática o que aprendem na formação técnica.
“É uma forma de permitir aos estudantes que façam atendimentos reais e possam, desde já, colocar em prática o que aprendem na escola. Além disso, trabalha a importância de valorizar seu lado social, dedicando tempo para ações que visam, acima de tudo, o bem-estar de uma comunidade”, pontua a professora.
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