Nos primeiros seis meses de 2020, mais de 10,3 mil pessoas tiveram suspeita de ter contraído o sarampo. Eles apresentaram febre, tosse, mal estar e manchas vermelhas pelo corpo. Porém, dessas suspeitas, houve a confirmação de mais de quatro mil casos e o registro de quatro mortes. A maioria dos casos e mortes está concentrada no Pará. Os dados são do Ministério da Saúde.
Duas crianças do Pará, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo morreram devido à doença agora em 2020. Três desses menores não eram vacinados contra o sarampo.
Desde agosto de 2019, crianças de seis a onze meses devem tomar a dose zero da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Entre quatro e cinco anos, é necessário um reforço da dose.
Em março deste ano, o Ministério da Saúde promoveu campanha contra o sarampo para pessoas entre cinco e 19 anos. A meta era vacinar três milhões de pessoas. Mas ainda não há um balanço fechado dessa iniciativa. Porém, a pasta garante que em 2019, a cobertura vacinal para a doença chegou a 91%; no entanto, a meta é 95% das crianças menores de dois anos.
Adultos que não sabem se foram vacinados contra o sarampo na infância podem procurar um posto de saúde e receber a dose, como explica a infectologista, Eliana Bicudo.
Segundo a médica, o sarampo pode trazer complicações graves.
Em todo o ano passado, foram confirmados mais de 13 mil casos de sarampo em todo o Brasil e 15 mortes, a maioria no estado de São Paulo.
Já em 2018, foram mais de 10 mil casos e 12 óbitos. Nesse ano, o foco da doença era no Amazonas.
Lembrando que o sarampo voltou ao país justamente dois anos atrás pela região Norte com casos importados da Venezuela.
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Fonte: Agência Brasil