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Brasileiros aderem ao “pagamento por aproximação” como forma de prevenir o novo coronavírus

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Uma das medidas recomendadas para evitar o novo coronavírus é evitar encostar em superfícies que podem estar contaminadas, porque muita gente toca nelas. Por exemplo, corrimão, maçaneta, dinheiro e maquininha de cartão. No caso dos pagamentos, muita gente prefere fazer por transferência bancária ou aproximando cartões, relógios, pulseiras e telefones celulares da máquina.

A arquivista Ester Kimura começou a fazer compras dessa forma há 5 anos.

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A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços identificou que, de janeiro a março deste ano, os pagamentos por aproximação movimentaram quase R$4 bilhões. Esse valor é 456% a mais que o gasto no mesmo período do ano passado.

Até a semana passada, só era possível fazer pagamentos por aproximação, sem ter que digitar a senha, quando o valor fosse de, no máximo, R$50. Agora, o valor aumentou para R$100. Ester gostou da novidade.

É verdade, Ester. Tem que tomar cuidado. O museólogo Bernardo Arribada, que paga as compras por aproximação, desde o ano passado, contou o que ele costuma fazer.

O pagamento sem contato é feito por meio de uma tecnologia chamada NFC, que usa radiofrequência de curto alcance, em um ambiente criptografado. Para fazer a transação, é preciso aproximar muito a sua forma de pagamento da máquina. Se essa distância for maior que 10 centímetros, provavelmente não vai funcionar. No cartão, o NFC já vem ativado, mas já existem capinhas para bloquear o sinal. No celular, ou no relógio, você pode manter o NFC desligado e só ativar quando for usar.

A professora de banking e direito empresarial na Universidade Mackenzie, Thaís Cíntia Cárnio, considera o sistema seguro, porque, como o Bernardo falou, a gente não precisa entregar o cartão ou celular na mão de ninguém. Thaís destacou que não tem muito mistério com os cuidados.

Outras dicas de segurança são: ativar as notificações sobre o uso do cartão, para saber sempre que uma compra for feita em seu nome, e não passar a senha para ninguém. As administradoras do cartão, que às vezes telefonam ou mandam e-mail, nunca pedem a senha.

E, se você desconfiar que pode ter sido vítima de furto ou uso indevido de um dispositivo de pagamento por aproximação, o procedimento é igual ao que a gente faz com os cartões convencionais. É preciso ligar imediatamente para a operadora do cartão e comunicar a possibilidade de fraude.

Foto:Divulgação

Fonte: Agência Brasil

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