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Bullying e cyberbullying no Código Penal: saiba como proteger seus filhos dessas práticas

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Psicóloga da Hapvida NotreDame Intermédica alerta para indícios que vítima e agressor podem apresentar

O bullying e o cyberbullying são práticas nocivas das quais quase todos já foram vítimas e, boa parte, até agressores. Agora, porém, ambas estão incluídas no Código Penal por meio de lei sancionada pelo presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, na última segunda-feira (15), elevando a pena de crimes contra crianças e adolescentes. Com a proximidade da volta às aulas, essa atualização chama a atenção para a necessidade de prevenção e combate a tais atos.

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Para a psicóloga hospitalar da Hapvida NotreDame Intermédica, Beatriz Marcelle, na busca por proteger seus filhos, os pais devem estar atentos a cada sinal emitido. “Uma criança que passa a não querer mais ir para a escola ou sempre chega triste das aulas, não quer se alimentar e está se isolando mais precisa de um olhar mais cuidadoso dos responsáveis. Por outro lado, uma criança mais insubordinada, que apresenta comportamentos violentos em casa e demonstra certa distorção nas relações de poder também precisa de um olhar atento, a fim de evitar que ela se torne uma praticante de bullying”, aponta.

Já no caso do cyberbullying, quando a violência acontece em ambientes virtuais, o quadro pode ser ainda pior. “A influência da tecnologia no dia a dia dessas crianças e adolescentes acabou criando novas formas até da prática de violência, e, nesses casos, as consequências podem ser ainda mais desastrosas, uma vez que, na internet, o alcance do bullying é muito maior e pode tomar proporções gigantescas”, destaca a psicóloga.

Em ambos os casos, família e escola devem se unir a um profissional ou uma equipe de psicologia para formar uma rede de suporte emocional a crianças e adolescentes. “Tanto vítima quanto agressor precisam desse sustento triangular, até porque não é incomum que agressores já tenham sido vítimas de bullying e, em busca de uma aceitação social, adotem o mesmo comportamento nocivo”, conclui. Se os pais desconfiarem de qualquer atitude, a profissional recomenda que procurem a escola e psicólogos para buscar ajuda e orientação.

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