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Campanha da ADEPAM beneficia 12 municípios amazonenses

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A diretoria da Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Amazonas (Adepam) sensibilizada com as dificuldades do setor de saúde para proporcionar atendimento para todos os contaminados pelo novo coronavírus promoveu a campanha ‘Manaus Precisa Respirar’, que angariou doações para 12 municípios amazonenses.

A demanda emergencial do Amazonas foi encampada pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep), que compartilhou a solicitação para as demais associações estaduais das cinco regiões brasileiras. “A campanha teve uma repercussão inesperada. Pessoas de todo o Brasil, e inclusive do exterior, entraram em contato, querendo saber como colaborar. No total, contabilizamos 736 doadores, a maioria anônimos, que se sensibilizaram com as dificuldades enfrentadas pelo Amazonas frente ao colapso na rede de assistência. Aproveito esta oportunidade para agradecer a cada doação, a cada gesto de empatia demonstrado no momento de maior dificuldade enfrentado pelo Amazonas durante a pandemia”, destacou o presidente da Adepam, defensor público Arlindo Gonçalves.

Devido à escassez de produtos médicos hospitalares em Manaus por causa da elevada demanda por estes artigos e, pela hiper inflação dos preços dos poucos itens encontrados na cidade, a diretoria da Adepam optou por fazer uma ampla pesquisa de mercado a fim de valorizar as doações oriundas de assalariados. “A campanha da Adepam teve o apoio de várias pessoas de toda a parte do país, especificamente de pessoas físicas que retiraram recursos do seu orçamento doméstico para amenizar a dor de pessoas que elas sequer conheciam. Diante do esforço pessoal de cada benfeitor, a diretoria decidiu que era mais do que justo pesquisar muito até fechar negócios. As compras demoraram um pouco além do previsto, mas valeram a pena. Conseguimos comprar mais e ajudar mais pessoas”, explicou Arthur Macedo, diretor e defensor público.

Vale ressaltar que além da alta demanda e da subida nos valores dos produtos, outro fator que ocasionou demora nas entregas deve-se a distância entre Manaus e os grandes centros produtores e distribuidores destes tipos de produtos como Brasília, Espírito Santo, Curitiba e São Paulo. “Conseguimos comprar equipamentos que realmente são úteis para salvar vidas, tais como tais como bipap, máscaras, macacões e demais materiais de EPIs, essenciais para os profissionais da saúde”, destacou Helom Nunes, defensor público e responsável pelas compras dos produtos.

As primeiras doações foram levadas à Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), que distribuiu os produtos para as unidades de saúde da capital. Além disso, as defensoras e defensores com atuação no interior do Amazonas se encarregaram de realizar as entregas em Boa Vista do Ramos, Borba, Coari, Humaitá, Itacoatiara, Maués, Nova Olinda do Norte, Parintins, Silves, Tabatinga e Tefé.

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