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CULTURA

Caprichoso reforma espaço administrativo e prepara curral para lançamento de álbum 2020

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Nos primeiros meses de gestão do Boi Caprichoso, o presidente Jender Lobato e o vice-presidente Karú Carvalho resolveram problemas estruturais do bumbá, em Parintins, para oferecer melhores condições de trabalho aos colaboradores e qualificar o atendimento ao público. A nova diretoria já reformou as instalações do auditório e prossegue as obras no escritório central dando funcionalidade para vários setores do boi.

Tudo isso é resultado de um planejamento administrativo. “Não são reformas luxuosas, mas, sim, práticas. O escritório recebe muitas pessoas de Parintins, do Brasil, a imprensa nacional, internacional e autoridades. Para isso, a gente precisa receber todos de forma digna. Já reformamos o Auditório Norma Simões Silva para pararmos de alugar outros espaços e fazermos aqui nossas reuniões”, destaca Jender.

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Com essa medida administrativa, o auditório passa a ter funcionalidade e se torna o local das reuniões com artistas, por exemplo. “Vamos acabar com as reuniões na recepção do escritório, porque muitos ficavam em pé. Todas as reuniões serão realizadas, agora, no auditório, assim como já fizemos um seminário artístico. É um local adequado para sentarmos e definirmos as estratégias do nosso boi”, informa.

Adequações no ambiente curral Zeca Xibelão são anunciadas pelo presidente para a temporada 2020 em preparação ao 55º Festival Folclórico de Parintins. “Vamos fazer uma grande reforma, necessária, com construção de banheiros com espaços para pessoas com deficiência, com rampas de acessibilidade. É uma exigência da Lei de Incentivo à Cultura e nós somos atendidos por esses recursos”, enfatiza.

Uma das primeiras reformas planejadas pela nova gestão do Boi Caprichoso, desde o mês de setembro de 2019, são as melhorias nas instalações elétricas e hidráulicas nos galpões para os artistas, conforme as recomendações do Ministério Público do Trabalho (MPT). “Nós pegamos uma multa do MPT de R$ 1,6 milhões no galpão, porque a gente não tem condição adequada para os nossos colaboradores e artistas”, explica Jender.

O presidente do Caprichoso afirma que todos os problemas diagnosticados nos galpões, como a estrutura da caixa d’água ou as bases dos artistas na iminência de desabarem, estão dentro do planejamento para a execução de serviços. “Vamos restaurar tudo. Nossos engenheiros atuam em cima questão de exigências do MPT e do Corpo de Bombeiros. Vamos reformar os biombos dos artistas, porque oferecem riscos”, frisa.

As reformas são prioritárias para a humanização dos ambientes do bumbá. “O artista precisa ter um local, onde possa trabalhar, guardar os materiais e esconder a maquete das alegorias. Isso tudo não tem, hoje, mas vamos fazer. Não vamos conseguir resolver, agora, infelizmente, o problema da cobertura do galpão externo. Nosso grande sonho é construir em alvenaria o galpão de madeira, chamado Arca de Noé”, pontua Jender.

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