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Caso Bruno e Dom: justiça retoma audiência de instrução e ouve mais testemunhas

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Audiência havia sido interrompida na quarta-feira (22), após três dias marcados por problemas técnicos.

A Justiça Federal retomou, na manhã desta terça-feira (11), a audiência de instrução e julgamento sobre o assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Mais três testemunhas devem ser ouvidas.

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A audiência foi suspensa no dia 22 de março, após três dias marcados por problemas técnicos.

Este é o quinto dia de audiências. A sessão desta terça começou por volta das 9h30 (horário de Manaus), em formato semipresencial – presencial e online. O trabalho da Justiça Federal é conduzido pela unidade de Tabatinga, no Amazonas. A cidade, que fica próximo ao Vale do Javari, também conta com unidades da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF).

Nesta terça, a justiça deve ouvir uma testemunha do MPF e duas da defesa dos réus.

Nesta fase, a Justiça analisa se os réus Amarildo da Costa Oliveira, conhecido pelo “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”; e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha” serão levados à júri popular.

De acordo com a defesa dos três, nesta terça, o juiz federal Fabiano Verli termina de ouvir as testemunhas de acusação e deve iniciar a oitiva das testemunhas de defesa. Cerca de 10 foram convocadas.

Já os réus devem ser ouvidos na segunda-feira (17), mas a defesa diz que ainda não sabe se os interrogatórios serão realizados, uma vez que há problemas de internet nos presídios onde eles estão detidos.

Os advogados também afirmam que, além de ouvir as testemunhas e os réus, querem ouvir os peritos que fizeram os laudos das mortes de Bruno e Dom.

Caso Bruno e Dom

Segunda maior reserva indígena do país, o Vale do Javari teve o grave problema da insegurança exposto após os assassinatos de Bruno e Dom. Eles desapareceram quando faziam uma expedição para uma investigação na Amazônia, e foram vistos pela última vez no dia 5 de junho de 2022, quando passavam em uma embarcação pela comunidade de São Rafael, em Atalaia do Norte.

De lá, seguiriam para a sede de Atalaia do Norte. A viagem de 72 quilômetros deveria durar apenas duas horas, mas eles nunca chegaram ao destino.

Após as investigações, a Polícia Federal localizou os restos mortais das vítimas, e identificou os principais suspeitos dos crimes.

“Pelado”, “Dos Santos” e “Pelado da Dinha” estão presos em penitenciárias federais suspeitos de cometerem os assassinatos dos dois.

Além dos três acusados, no fim de janeiro, a Polícia Federal (PF) apontou Rubén Dario da Silva Villar, conhecido como “Colômbia”, como o mandante dos homicídios.

Colômbia está preso desde dezembro do ano passado. Ele chegou a ser solto após pagar uma fiança de R$ 15 mil, em outubro. A prisão foi decretada novamente pela Justiça Federal após ele descumprir condições impostas quando obteve liberdade provisória. Colômbia também é investigado por pesca ilegal e tráfico de drogas.

Segundo as investigações, “Colômbia” tinha relação direta com Amarildo. No processo, o Ministério Público Federal denunciou Amarildo, Oseney e Jefferson pelo assassinato das vítimas. De acordo com o superintendente, Colômbia também será indiciado.

— Foto: Rôney Elias/Rede Amazônica

Por g1 AM

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