Conexão Amazônica
BRASIL

Caso Melquisedeque: acusados são condenados a penas que somam mais 96 anos de prisão no AM

Publicidade

Jovem era indígena da etnia Sateré Mawé, ele voltava para casa após dia de trabalho, quando foi vítima do latrocínio no ônibus da linha 444.

Davi Souza da Silva, Janderson Cabral e Lucas Lima foram condenados a penas que, somadas, chegam a mais 96 anos de prisão pela morte do jovem aprendiz Melquisedeque Santos do Vale, de 20 anos. A vítima era indígena da etnia Sateré Mawé e foi baleada na cabeça durante um assalto a ônibus, no bairro Tarumã, em 2021.

Além do crime de latrocínio, os réus também foram condenados pelo roubo contra mais quatro pessoas que estavam no ônibus da linha 444. Inicialmente, trio deve cumprir a pena em regime fechado, segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam).

  • Davi Souza da Silva: 30 anos e 10 meses de prisão
  • Janderson Cabral: 28 anos e oito meses
  • Lucas Lima: 36 anos e nove meses de prisão

Julgamento

Na sentença, juiz de direito titular da 9.ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, Anésio Rocha Pinheiro, manteve a prisão preventiva de Janderson Cabral Cidade e de Lucas Lima para o cumprimento provisório da pena até o trânsito em julgado.

O magistrado também decretou a prisão preventiva de Davi Souza da Silva, que segue foragido.

Caso Melquisedeque

Jovem aprendiz Melquisedeque Santos do Vale, de 18 anos, foi vítima de latrocínio em Manaus. — Foto: Arquivo Pessoal

Melquisedeque era aprendiz de uma empresa na capital e foi morto enquanto voltava para casa, após um dia de trabalho, com uma cesta de natal para a família.

De acordo com o inquérito policial que investigou o crime e que gerou a denúncia oferecida pelo Ministério Público, os denunciados estariam acompanhados de um terceiro suspeito e teriam entrado no ônibus vestidos de “gari” e, em dado momento, anunciado o assalto.

“Com violência e extrema agressividade”, conforme a denúncia do órgão ministerial, passaram a exigir e a recolher os objetos dos passageiros, incluindo os telefones celulares de três mulheres, o telefone e uma quantia em dinheiro de um homem, além da renda do caixa do coletivo.

Ainda segundo a denúncia, enquanto dois homens estariam ameaçando as vítimas e recolhendo seus pertences, o terceiro teria atirado na cabeça de Melquesedeque, que morreu na hora. De acordo com os autos, um quarto elemento daria suporte à ação dos acusados, em outro veículo.

— Foto: Arquivo pessoal

Por g1 AM

Publicidade

Leia mais

PGR denuncia Moro ao Supremo por calúnia contra Gilmar Mendes

elayne

Governo economiza R$ 466 milhões com a máquina pública na pandemia

elayne

Anvisa aprova fim da obrigatoriedade de máscaras em aviões

elayne

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Entendemos que você está de acordo com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceito Leia mais