País quer acelerar imunização da população e estuda certificado para liberar atividades como academias, teatros e outros
As autoridades de saúde chilenas estudam a implementação de um “cartão verde” para as pessoas que concluíram o processo de vacinação contra a covid-19, o que deve encorajar os cidadãos a se vacinarem, disse o ministro da Saúde do país nesta quinta-feira (29).
O Chile, que nas últimas semanas sofreu uma redução no ritmo de seu programa de vacinação, se juntaria a países como Israel nesse tipo de documento que permite o acesso a academias, teatros e hotéis, entre outros locais.
Está sendo analisado um “cartão que certifica que alguém está vacinado com as duas doses e com mais de 14 dias após a segunda”, afirmou o ministro Enrique Paris a jornalistas.
“Estamos estudando e acho que deve ser um estímulo muito importante para as pessoas se vacinarem”, acrescentou, esclarecendo que não há prazo para a iniciativa
Apelo aos mais jovens
Depois de um forte alcance da população idosa, as autoridades intensificaram o apelo à vacinação, de acordo com o plano por faixa etária, em meio a uma redução da porcentagem de pessoas atingidas. Até agora, por exemplo, 80,4% das pessoas de 55 anos receberam pelo menos a primeira dose, em comparação com apenas 64,1% de 47 anos.
O país já vacinou mais de 8 milhões de pessoas entre as 15 milhões do grupo-alvo com a primeira dose e 6,6 milhões com as duas doses necessárias.
O ministro disse que também está sendo cogitada a ideia de um passaporte verde, embora tenha ressaltado que o presidente Sebastián Piñera tem insistido que a Organização Mundial de Saúde (OMS) se encarregue de certificar as vacinas em nível mundial.