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Cobertura metálica começa a ganhar forma de onda no mirante do ‘Nosso Centro’, obra da prefeitura

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A cobertura metálica do mirante Lúcia Almeida, que lembra a sinuosidade de uma onda do rio, do banzeiro, começa a ganhar contornos com as instalações das peças, na obra realizada pela Prefeitura de Manaus no início da avenida 7 de Setembro, no centro da capital, zona Sul.

A previsão é de que o trabalho de instalação seja concluído nos próximos dez dias. As peças metálicas vão dar sustentação à cobertura. A intervenção é uma das primeiras do programa “Nosso Centro”, lançado pelo prefeito David Almeida em 2021 e que tem previsão de ser inaugurada em dezembro de 2023, antes do Natal.

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Com um grande avanço na empreitada, o antigo prédio em nada lembra a edificação abandonada durante anos às margens do rio Negro. Hoje é um canteiro gigante com várias frentes, com operários trabalhando desde concretagem de pilares, emboço e acabamento de vigas no primeiro e segundo pavimentos até execução de contrapiso e revestimento nos banheiros, passando pela construção do hall do elevador central do imóvel.

A área total do mirante é de 4,9 mil metros quadrados e o prédio será o primeiro espaço multigeracional vertical da capital. Simultaneamente estão sendo feitas a infraestrutura de elétrica e lógica e pintura do steel deck.

“As obras estão avançando em um bom ritmo e a montagem da estrutura metálica é um dos grandes pontos da obra, dando formato para a futura cobertura”, afirmou o diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Carlos Valente. A autarquia assina o projeto arquitetônico.

Atravessando a rua, o futuro casarão Thiago de Mello recebe serviços de acabamento na fachada e de execução da estrutura do elevador para o casario eclético de dois pavimentos. Um trabalho minucioso também é feito para a confecção de portas e janelas de madeira, além de limpeza e retirada de material da área externa.

O imóvel é datado de 1908 e classificado como uma unidade de interesse de preservação de segundo grau, de acordo com decreto 7.176/2004. A casa chegou a abrigar o depósito da firma Sinfrônio & Cia.

O espaço recebe serviços para sua reconfiguração e reuso para se transformar em um museu e espaço de exposição e convivência no centro histórico. Somado ao largo, essa trinca de intervenções promete ser um caso emblemático de regeneração urbana e reabilitação do centro da capital. Todas as obras têm aprovação do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Amazonas (processo nº 01490.000103/2022-81).

“Esse novo espaço público de qualidade está sendo criado do zero e será um exemplo de como investimentos da prefeitura podem ser uma estratégia efetiva para desenvolver a economia local, dar valor e expressão ao pertencimento dos moradores do entorno e empoderar a confiança para novos negócios”, explicou o diretor de Planejamento da autarquia, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro.

Além de pertencimento, orgulho e autoestima serão fomentados com os novos espaços públicos que estão sendo reformados e restaurados no território, que tem vista para o rio Negro. A grande área pública foi pensada para todos os tipos de públicos, de crianças a adultos, com acessibilidade e conexão entre os prédios. Será algo que está sendo construído no presente e terá reflexo direto no futuro, para filhos e netos de moradores e visitantes do espaço.

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Texto – Claudia do Valle / Implurb

Fotos – Clóvis Miranda / Semcom

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