A partir de hoje passaremos a promover de forma mais ostensiva a campanha contra um dos problemas que afetam não o mundo, mas de forma muito mais óbvia, o seu bolso!
O Mundo não é exatamente um local bom pra se viver. Quer queira ou não, enxergar a beleza ou o horror depende muito mais da percepção de cada um do que de fatos concretos. Se fosse elencar um problema pra ser o maior do mundo, provavelmente seria o fato de muitos acharem que o mundo não tem problemas de verdade.
Como explicar, por exemplo, o fato de que tanta gente seja afetada pelas mudanças climáticas, pela pobreza, pelo desemprego, pela falta de água e energia e pelas enchentes, mas ainda assim tanta gente seja responsável por contribuir pra cavar a própria cova?
Cavar a própria cova, por exemplo, com a quantidade de lixo jogado nos rios por vários dos próprios moradores das proximidades de áreas alagadas? Como explicar, por exemplo, a falta de ação das pessoas para lutar por melhorias que não apenas querem, mas precisam? Como explicar que ainda seja admitido que a maior parte de Manaus não receba os serviços mais básicos da Cidade? – aliás, de todos os municípios do Amazonas.
A explicação cabe nos quatro parágrafos desta edição do Fogo no Parquinho. Ao menos em parte, não é por acharem que o mundo não tem problemas tão sérios, mas por acharem que ele não tem solução.
A partir de hoje, portanto, passaremos a promover de forma mais ostensiva a campanha contra um dos problemas que afetam não o mundo, mas de forma muito mais óbvia, o seu bolso.
Vamos a coletar a assinatura de apoiadores para a organização de movimentos sociais contra o aumento do COTÃO e outros absurdos. Nessa coluna e fora dela, vamos explicar, passo a passo, tudo o que há de errado na tratativa do COTÃO no Brasil e em Manaus.
Pra começar, basta perguntar nos comentários ou nas nossas redes sociais a sua dúvida sobre o tema; como parte do movimento, vou respondê-las junto a voluntários. Como parte da mobilização, vamos nos juntar para pressionar politicamente todas as autoridades devidas e adiantar as possíveis ações na Justiça. Fique atento. O mundo tem solução. E aí, topa?