Conexão Amazônica
BRASIL

Com novas testemunhas, audiência de instrução do caso Bruno e Dom é retomada nesta segunda

Publicidade

Audiência de instrução será realizada no Fórum da Justiça Federal em Tabatinga, no interior do Amazonas, onde corre o processo.

A Justiça Federal retoma, nesta segunda-feira (17), a audiência de instrução sobre o assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. A previsão é que novas testemunhas de defesa e informantes sejam ouvidos.

Publicidade

A audiência de instrução será realizada no Fórum da Justiça Federal em Tabatinga, no interior do Amazonas, onde corre o processo.

A Justiça analisa se os réus Amarildo da Costa Oliveira, conhecido por “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”; e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha” serão levados à júri popular.

A expectativa é que os réus sejam interrogados em até dez dias, após a coleta dos depoimentos de todas essas testemunhas de defesa.

Adiamentos

Os depoimentos começaram em março deste ano, mas problemas técnicos e de internet levaram ao primeiro adiamento.

As sessões foram retomadas em abril, com novos interrogatórios de testemunhas e informantes tanto de acusação quanto de defesa. Após a conclusão da fase e um consenso entre as partes, o juiz determinou que os réus seriam ouvidos no mês seguinte.

Apenas no dia 8 de maio que Amarildo, Jefferson e Oseney falaram pela primeira vez em juízo. Eles estão em presídios federais e foram interrogados por videoconferência.

Amarildo e Jefferson confirmaram a culpa pelos assassinatos conforme já tinham feito à polícia quando foram presos. Oseney continuou negando, mas o inquérito aponta para o envolvimento dele.

Uma semana depois disso, o Tribunal Regional da 1ª Região determinou a anulação dos interrogatórios dos três réus para que testemunhas de defesa indeferidas pudessem ser ouvidas.

O caso

Dom Phillips e Bruno Pereira foram vítimas de uma emboscada quando retornavam em um barco de uma expedição para a coleta de informações do livro que o jornalista britânico escrevia sobre a Amazônia.

De acordo com as investigações Bruno morreu por combater a pesca ilegal no Vale do Javari, no iteriror do Amazonas, e Dom porque estava com ele no momento da emboscada.

 — Foto: Diego Nigro/Reuters

Por g1 AM

Publicidade

Leia mais

Insumos para a CoronaVac devem chegar até o dia 3 de fevereiro

elayne

De janeiro a dezembro, Prefeitura de Manaus fez 45 demolições de obstruções e obras irregulares em áreas públicas

elayne

Bolsonaro sanciona MP da Eletrobras com 14 vetos

elayne

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Entendemos que você está de acordo com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceito Leia mais