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Copas das árvores do Rio Negro viram palco de alerta pela preservação

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A floresta vira tela e a arte urbana ganha novas dimensões com a segunda edição do “Projeta Amazônia: Arte, Tecnologia e Preservação da Floresta”. Inédito na capital amazonense, a proposta dele é uma experiência visual única ao projetar obras de artistas urbanos nas copas das árvores às margens do Rio Negro, utilizando a tecnologia do vídeo mapping para reforçar a urgência da preservação ambiental.

Idealizado pelos artistas Chico 1304 e Alessandro Hipz durante os intensos episódios de queimadas na Amazônia em 2022, o projeto nasceu da necessidade de transformar indignação em arte e engajamento social. A arte visual é utilizada como ferramenta de educação ambiental, conectando público e floresta de forma sensível e impactante.

A segunda edição do Projeta Amazônia conta com a participação de seis artistas reconhecidos na cena da arte urbana local: Adonay Garcia, Wɨra Tini, Thaisis, Mia Montreal, além dos próprios idealizadores. As obras projetadas foram criadas a partir de poéticas individuais, com a premissa comum de exaltar a Amazônia e conscientizar sobre a importância da sua preservação.

“A arte como ferramenta pedagógica é crucial na disseminação da informação e mecanismo para despertar a consciência ambiental, pela linguagem visual e mensagem de fácil compreensão, seja nas escolas, com crianças e adolescentes, seja nas redes sociais com jovens e adultos”, afirma Alessandro Hipz, que assina a curadoria ao lado de Chico 1304.

A Floresta como Galeria

A projeção será realizada diretamente das águas do Rio Negro, a partir de um barco que servirá como base móvel para as obras físicas, equipamentos de vídeo mapping e captação audiovisual. As imagens ganharão vida nas copas das árvores, criando um espetáculo visual que une natureza e tecnologia. Mais que um espetáculo visual, o Projeta Amazônia é um chamado coletivo para ações conscientes no dia a dia, como o descarte correto do lixo e o respeito ao meio ambiente.

“O desafio é reunir uma gama de artistas e trabalhadores da cultura em um momento único em que todos precisam estar em sintonia para executar cada um em sua particularidade e compor o resultado final coletivo”, destaca Hipz.

Todo o processo será registrado em vídeo e fotografias, e o resultado será transformado em um mini documentário que poderá ser assistido gratuitamente no Instagram oficial do projeto (@projetaamazonia), com acessibilidade garantida por intérprete de Libras.

Legado e Impacto

Na primeira edição, as obras foram leiloadas e o valor arrecadado destinado à cozinha comunitária Boca da Mata, no Parque das Tribos em Manaus. Este ano, as criações estarão expostas no Museu da Amazônia (MUSA), potencializando o alcance da mensagem para milhares de visitantes.

O projeto pretende expandir para outras regiões do país, fortalecendo parcerias com organizações que atuam na defesa ambiental. “Acreditamos que o maior legado de um trabalho artístico nesse formato é o despertar da consciência para a importância da preservação do meio ambiente, seja ele no espaço urbano ou em florestas. Esse despertar é urgente”, destaca Alessandro Hipz.

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