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SAÚDE

Coronavírus: ansiedade também prejudica defesas do organismo

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Especialistas alertam que cuidar da saúde emocional também entra na equação na hora de combater pandemia no Brasil e evitar doença 

Em junho de 2019, dados da Organização Mundial da Saúde já apontavam o brasileiro como o povo mais ansioso do mundo: eram 18,6 milhões de pessoas, quase 10% da população, com sintomas de ansiedade no país. Nove meses depois, durante a pandemia de coronavírus no território, os sinais de pânico não demoraram a surgir entre a população. 

Saiba como se proteger do coronavírus 

“Na atual circunstância, a enxurrada de informações que recebemos no momento contribui para agravar quadros mais ansiosos. Como o isolamento é inédito para a população, o sentimento de histeria coletiva se acentua”, explica o diretor do Centro de Atenção à Saúde Mental – Equilíbrio, Yuri Busin.

De acordo com Busin, é a combinação entre informações desencontradas à respeito da doença aliada à necessiade de isolamento para combater o surto que promove uma sensação de pânico coletivo na população. 

“Quando as pessoas sentem medo, geralmente existe alguém para acalmar. Mas quando o medo é coletivo, ela perde esse senso de apoio e as emoções vão se alimentando.”

O especialista compara o pânico brasileiro a um cenário de guerra: “Começamos a tomar atitudes irracionais, como fazer compras para um ano. As pessoas ficam cada vez mais ansiosas e passam por um sofrimento interior enorme.”

Saulo Nader, neurologista do Hospital Albert Einstein, explica que o excesso de substâncias como adrenalina e noradrenalina — produzidas em momentos de pavor — podem levar ao colapso do cérebro, fazendo com que nossas defesas caiam.

“Estranho seria não sentir o temor diante de tudo que vemos e ouvimos nesse período de crise. O problema é que o receio e o medo podem dominar nossa mente e adoecer nosso cérebro.”

Para combater o stress psíquico causado pela pandemia, os especialistas aconselham cuidar do corpo e mente. 

“Não abandone os exercícios semanais. Caso não possa mais frequentar a academia ou encontrar seu personal, pratique atividade em casa ou ao ar livre.” explica Nader. Já Busin orienta para a procura de psicoterapia: “Graças à tecnologia nosso trabalho pode ser feito via videoconferencia. O que indico para todos os meus pacientes que estão em casa é manter a produtividade e não se focarem somente às notícias em tempo real.”

Fonte: R7

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