Conexão Amazônica
POLÍTICA

CPI pede retenção do passaporte de lobista da Precisa

Publicidade

Comissão também aprovou pedido de condução coercitiva de Marconny Albernaz, que não compareceu para prestar depoimento

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 aprovou nesta quinta-feira (2/9) a retenção do passaporte de Marconny Albernaz, apontado como lobista da Precisa Medicamentos, e acautelamento do documento pela Polícia Federal. Albernaz foi convocado para prestar depoimento nesta quinta, mas não compareceu à comissão.

No requerimento aprovado pelo colegiado, também pede-se a condução coercitiva do lobista. Esse pedido, entretanto, já havia sido enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).  Também foi aprovada a proibição de que ele se desloque da cidade onde reside sem prévia autorização da comissão; que ele indique telefone e e-mail à CPI para que seja contatado, caso haja necessidade.

Publicidade

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), já havia determinado à Polícia Legislativa que fosse atrás do depoente, mas ele não foi encontrado. Os senadores chamaram a medida de “condução sob vara”, que basicamente é uma condução coercitiva. Senadores governistas criticaram, como Marcos Rogério (DEM-RO), que afirmou que o presidente não poderia fazer isso sem deliberação da comissão e aprovação judicial.

Aziz afirmou que encaminharia os requerimentos aprovados à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, relatora de um habeas corpus de Albernaz. Nele, a ministra decidiu, na última quarta-feira (1º/9) que o depoente poderia manter-se em silêncio e não responder às perguntas que possam incriminá-lo.

Diante da ausência do lobista, a CPI ouve nesta quinta o ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho, cuja oitiva estava prevista para a próxima sexta-feira (3).

Publicidade

Leia mais

Câmara deve votar MP que facilita compra de vacinas contra a covid-19

elayne

Após aprovação de Projeto que proíbe instalação de medidores, Sassá orienta população a não baixar a guarda
Parlamentar acredita que a empresa vai recorrer na justiça, mas o poder maior é o povo nas ruas

elayne

Lei de Roberto Cidade propõe realização de campanhas de combate ao racismo em escolas e eventos culturais

elayne

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Entendemos que você está de acordo com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceito Leia mais