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Criação de abelhas sem ferrão impulsiona sustentabilidade no Amazonas

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A criação de abelhas sem ferrão emerge como um motor de desenvolvimento sustentável no Amazonas. O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) já licenciou 283 criadores no estado, consolidando a atividade como um meio de fortalecer a economia local e a conservação ambiental. A iniciativa, supervisionada pela Gerência de Fauna (GFAU), promove a polinização de espécies nativas, além de oferecer uma fonte de renda sustentável para os produtores.

Segundo o diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, a meliponicultura tem se destacado como uma prática estratégica para o desenvolvimento sustentável na região amazônica. Ele ressalta a importância das abelhas sem ferrão na manutenção da biodiversidade e na polinização de diversas culturas. O mel e outros produtos derivados, como o própolis, possuem alto valor comercial, proporcionando uma alternativa sustentável para pequenos produtores, fortalecendo a economia local e gerando novas oportunidades de renda.

Um exemplo consolidado é o Meliponário Sucupira, fundado em 2004 e administrado por Aldenora e José Queiroz, que acumulam mais de 20 anos de experiência na criação de abelhas nativas sem ferrão. O meliponário abriga cerca de 50 colmeias de diversas espécies, incluindo jupará, uruçu boca-de-renda, jataí, irapuá e scaptotrigona.

A meliponicultora Aldenora Queiroz explica que o nome do meliponário homenageia a árvore Sucupira, fundamental para a manutenção das colmeias, especialmente no final do inverno, quando floresce. A produção de mel acompanha o ciclo natural da florada, com coleta entre agosto e novembro. Além da produção e venda, o meliponário está aberto para visitação, mediante agendamento pelo telefone (92) 9195-7893.

O Meliponário Sucupira se tornou referência em pesquisa e educação ambiental, recebendo estudantes para o desenvolvimento de estudos científicos e atividades formativas. Possui certificações em vários estados do país e é associado à Associação dos Criadores de Abelhas do Amazonas (Acram).

O licenciamento ambiental da atividade segue critérios definidos pelo Ipaam, conforme explica o biólogo Gilson Tavernard, assessor ambiental da GFAU. O criador deve preencher o requerimento de acordo com o número de colônias que possui. O Ipaam analisa cada caso e emite a licença ambiental, com base nos documentos solicitados para cada categoria.

Empreendedores interessados em obter licenças ambientais podem consultar os requisitos no site do Ipaam, na aba “Serviços”, em “Solicitação de Licença Ambiental” e “Requisitos Administrativos e Técnicos”. A documentação inclui o Requerimento Único, comprovante de pagamento da taxa, cópias dos documentos de identificação e o Cadastro de Criador de Abelha Sem Ferrão, além do comprovante de origem das colônias. O cumprimento das exigências do licenciamento evita multas e reforça o compromisso com a proteção ambiental.

A Gerência de Fauna atende pelo telefone 2123-6739 e pelo e-mail fauna@ipaam.am.gov.br. Denúncias podem ser encaminhadas para a Gerência de Fiscalização Ambiental (Gefa), pelo WhatsApp (92) 98557-9454. O atendimento presencial ocorre na sede do Ipaam, na rua Mário Ypiranga Monteiro, nº 3.280, bairro Flores, das 8h às 14h.

Foto: Reprodução

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