Durante videoconferência, reitor da UEA destacou avanços e investimentos da Universidade, além das ações da instituição realizadas durante a pandemia
O resultado de 19 anos de trabalho no Amazonas, além das ações protagonizadas pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) foram apresentadas, nesta quarta-feira (24/06), por videoconferência aos dirigentes da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e do Centro da Indústria do Estado Amazonas (Cieam).
Em 19 anos, a UEA – maior universidade multicampi do País – já formou mais de 50 mil profissionais, sendo 2/3 no interior do Amazonas, gerando desenvolvimento para todo o estado. Somente na pós-graduação (mestrado e doutorado), já oportunizou a formação de dez mil pessoas.
O reitor da UEA, Cleinaldo Costa, enfatiza que os números geram mudança na dinâmica econômica e social no interior por meio de empregos qualificados. “Temos mais de 200 professores efetivos concursados atuando nos municípios. Mais de cem técnicos administrativos. Por que o investimento no interior é interessante? A cada dez anos é emitido o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). De 2000 a 2010, alguns municípios em que a UEA está presente se igualam ao IDH da capital. É lógico que a UEA não é a única estratégia de política pública, mas é a única que não parou nesses 19 anos. Ou seja, onde há presença da UEA, há sim um aumento expressivo de IDH, além da melhoria de renda per capita”, destacou.
Para Cleinaldo Costa, o encontro por videoconferência com os dirigentes da indústria é um momento importante de alinhamento e para informar a sociedade sobre o que a UEA tem feito ao longo de sua existência. “Estamos formando profissionais do século XXI para o mercado de trabalho no Amazonas e no mundo, mas sobretudo para o nosso Polo Industrial, que é a referência na nossa região”, salientou.
UEA na Pandemia – Ainda durante a videoconferência, o reitor elencou diversas ações realizadas pela instituição contra a pandemia e em favor da população, são elas: produção de 30 mil protetores faciais; desenvolvimento de 18 mil kits de proteção individual; produção de equipamentos de proteção individual, em um total de 1,8 mil, para distribuir aos Distritos Sanitários Indígenas; produção e distribuição (Manaus, Parintins e Humaitá) de 30 mil litros de álcool 70%; mais de 36 mil atendimentos por meio do plantão do Acolhimento Psicológico; mais de 93 mil atendimentos sobre o novo coronavírus por meio do chatbot (em parceria com a Susam); antecipação da colação de 128 profissionais da área de saúde (Enfermagem, Farmácia e Medicina); Telessaúde presente nos 62 municípios do Amazonas; seis aldeias indígenas tiveram um aumento de demanda de teleconsulta da ordem de 30%; um total de 4,2 mil profissionais cadastrados no Telessaúde e mais de 1,6 mil transmissões em Teleducação em Saúde voltada à Covid-19; desenvolvimento de protótipo de ventilador mecânico; conserto de ventiladores mecânicos; testes de Covid-19 para profissionais de saúde via drive-thru (em parceria com a FVS); vacinação de servidores; confecção de modelo para facilitar a intubação orotraqueal.
O presidente do Centro da Indústria do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, referendou que as soluções do Amazonas estão na UEA. “Esse grupo se formou com um trabalho que tem início, mas está longe de ter um final. Eu quero agradecer demais a predisposição de cada um e a forma como vocês estão sempre dispostos a encontrar soluções para o nosso estado. Esse grupo se reúne com o interesse de melhorar o futuro da sociedade”, finalizou.
Foto: Divulgação/UEA