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Dez flutuantes são instalados por mês em Manaus, aponta poder público

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De acordo com a Prefeitura de Manaus, este surgimento acarreta num crescimento desordenado, impactando diretamente o meio ambiente

Dados recentes da Associação de Flutuantes Turísticos do Tarumã (Afluta) apontam que o meio de hospedagem movimenta R$ 4.320.000 por ano – Foto: Divulgação

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Manaus tem dez flutuantes instalados todos os meses. É o que aponta a Prefeitura, que vem fazendo sucessivas reuniões na tentativa de regulamentar o uso das estruturas, principalmente na área do Tarumã, zona Oeste da capital. Durante toda a terça-feira, 22/02, órgãos estaduais e municipais se reuniram com Associação dos Trabalhadores de Transporte Fluvial e representantes do setor turístico par adiscutir o o ordenamento e regularização dos mais de 600 flutuantes já identificados.

“Nosso objetivo aqui não é discutir problemas, mas apontar soluções. Em consenso, acordamos com o Conselho Estadual de Recursos Hídricos, vinculado ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado do Amazonas, o SIGRH/AM, a suspensão de novos licenciamentos ambientais para concessão do espelho d’água até que se tenha um Plano Normativo para Flutuantes Turísticos e a formulação e conclusão do Plano da Bacia Hidrográfica do Tarumã”, pontuou a diretora de Turismo da Manauscult, Oreni Braga.

Segundo ela, a regularização é imprescindível para que este segmento se consolide como alternativa de lazer turístico e econômico. “Estamos empenhados neste projeto desde o ano passado, atendendo a determinação do prefeito David Almeida que é inserir Manaus no contexto nacional e internacional do turismo, sobretudo, oferecer alternativas para o aumento da permanência média do turista na cidade, o que contribuirá significativamente para a geração de emprego e renda, começando pela capacitação dos profissionais que trabalham na área”, declarou.

Oficina

Neste primeiro encontro, que também serviu como oficina para representantes do setor, foi explicado que o objetivo dos encontros é garantir o maior controle da atividade, promover o ordenamento, a proteção ambiental e a geração de emprego e renda não apenas na capital, mas, também, no interior do estado.

Dados recentes da Associação de Flutuantes Turísticos do Tarumã (Afluta) apontam que o meio de hospedagem movimenta R$ 4.320.000 por ano, em diárias, com notável importância para o desenvolvimento do setor.

Ao longo da capacitação, facilitada pelo sargento da Capitania dos Portos, Julimar da Silva Brito, foi explicada a importância das pessoas que trabalham com os flutuantes buscarem a regularização. “Todos os empreendimentos que estão legalizados estão contribuindo para a segurança da navegação e para o ordenamento do espaço aquaviário”, destacou.

Para a diretora de Desenvolvimento e Turismo da Amazonastur, Isadora Alfaia, a realização dessas oficinas demonstra que o estado e o município não têm a intenção de punir ou agir de forma coercitiva, mas, trazer conhecimento. “Com a regulamentação e capacitação, esses empresários terão condições de atender os turistas de forma ordenada e segura”, enfatizou.

Metas

Serão ofertados, pela Diretoria de Turismo da Manauscult, novos cursos de capacitação que envolvem educação ambiental, manipulação de alimentos, empreendedorismo, idiomas e outros, visando à conclusão do processo de ordenamento e regulamentação dos flutuantes turísticos e de lazer.

Conforme o Ministério do Turismo, a participação no Cadastur é obrigatória para agências de turismo, meios de hospedagem, organizadoras de eventos, parques temáticos, transportadoras turísticas e também para os guias de turismo.

A maioria dos programas e ações do Ministério do Turismo voltados para os municípios e empreendedores, como o financiamento de projetos, exige o número do Cadastur. Além de garantir diversas vantagens e oportunidade de negócios, o programa também é uma importante fonte de consulta para o turista, com mais de 90 mil prestadores de serviços.

Também participaram do encontro: Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur); Batalhão Ambiental (BPAmb) da Polícia Militar; Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa); Capitania dos Portos; Associação dos Trabalhadores de Transporte Fluvial e representantes de diversos órgãos ligados ao setor turístico.

Foto: Manauscult

Fonte: TH

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