O distúrbio foi registrado pela primeira vez no norte dos Estados Unidos
Após um longo período de quarentena dentro de casa por causa da pandemia da Covid-19, chega o momento em que muitos brasileiros precisam voltar às ruas. Isso porque, em várias cidades, as atividades econômicas estão sendo reabertas.
Mas algumas pessoas sentem-se tão inseguras em voltar a circular nas ruas e retomar o convívio social que sentimentos de angústia, receio e até pânico tomam conta delas. Esses indivíduos desenvolveram o que a psicologia chama de Síndrome da Cabana. É o caso de Maria José, que não sai mais de casa, nem para consertar eletrodomésticos que estragaram.
Esse distúrbio desenvolvido por Maria José e milhares de brasileiros ocorre quando a pessoa percebe que ficar em casa é mais vantajoso que sair. A psicóloga Juliana Gebrim explica o perfil dos portadores da síndrome.
Juliana acrescenta que o portador da Síndrome da Cabana e as pessoas que o cercam devem ter paciência e lutar aos poucos para que o medo vá diminuindo.
Apesar da Covid-19 ser uma doença nova, a Síndrome da Cabana não é. O distúrbio foi registrado pela primeira vez em 1900 no norte dos Estados Unidos, quando trabalhadores ficavam confinados em suas cabanas, durante longos invernos.