MANAUS – Após crise no abastecimento de oxigênio no Amazonas em janeiro deste ano, a Secretaria de Saúde criou um plano para monitorar o uso do insumo nos próximos meses. São cinco fases que levam em conta o número de hospitalizações nas unidades de saúde. No auge da crise, os hospitais chegaram a consumir 79 mil metros cúbicos diários, atualmente o consumo é de 17 mil metros cúbicos.
O plano inclui, se necessário, racionamento, ampliação de produção e armazenamento do insumo, além do uso de cilindros e das usinas de gás. Somente na quarta fase, em que a Secretaria estima ter mais de 500 pessoas ocupando UTI’s e mais de duas mil em leitos clínicos, é que havera chamada para novos fornecedores.
O estado tem contrato com três empresas: White Martins, Carboxi e Nitron Gases. A Nitron, no entanto, está com suas produções paradas, e as demais entregam uma produção de 44 mil metros cúbicos por dia, abaixo da necessidade durante a segunda onda da Covid-19 em Manaus. A capacidade de armazenamento é maior, chegando a 420 mil metros cúbicos, segundo informou a Secretaria de Saúde.
A produção diária da White Martins, principal fornecedora, é de 38 mil metros cúbicos. Em caso de um novo colapso, o estado teria que contar com a usinas de oxigênio instaladas em 17 municípios do Amazonas.