Na Região Norte, as fortes chuvas por conta do inverno amazônico são motivo de preocupação. Isso porque o período favorece o surgimento de doenças incluídas na Síndrome Respiratória Aguda Grave, que pode ser provocada por diversos agentes, sendo os mais comuns os vírus e as bactérias.
No Amazonas, segundo o último boletim epidemiológico da FVS – Fundação de Vigilância em Saúde – foram registrados 329 casos da síndrome entre novembro de 2019 e a última quarta-feira, 18 de março.
Foram 39 mortes; sendo nove por vírus respiratórios. 86% das vítimas apresentavam pelo menos um fator de risco respiratório; sendo a maioria idosos, cardiovasculares ou com diabetes. Crianças também morreram por conta da síndrome.
Diante dos números, a FVS pede que a população reforce as medidas de proteção, como a lavagem frequente das mãos, uso de álcool gel a 70% e evite a circulação nas ruas.
A recomendação é que aqueles com quadros leves de gripe procurem as unidade básicas de saúde e evitem as unidades de pronto-atendimento – que devem atender os pacientes em situação mais grave, que apresentem, por exemplo, dificuldade de respirar.